segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CRONOLOGIA MAÇÔNICA - 1ª PARTE - ANTERIOR À 1500


968 AC - No seu quarto ano de reinado, Salomão inicia a construção do Templo de Jerusalém, no Monte Moriah, no lugar que ocupava a eira de Ornã e Jebuseu, ponto que separava a tribo de Judá e de Benjamim.

960 AC- O Templo de Jerusalém é consagrado. A construção durou 7,5 anos e teve um custo de 4.900 milhões de dólares (Fonte: Dicionário da Bíblia)
925 AC-O Templo de Jerusalém é saqueado pelo faraó Sheshonq (ou Shishak ou Sesac I)
715 AC-O rei de Roma, Numa Pompilio (715-673 ac), funda os Collegia de artesãos que tiveram influência fundamental para as fraternidades e corporações da Idade Média, onde se procura o ponto de origem da Maçonaria. Plutarco somente cita 9 Collegia, entre os quais carpinteiros de obra grossa, mas não menciona os de pedreiros, explicado porque naquela época não existia a divisão do trabalho e nem a especialização. Provavelmente os Collegia já existiam e Numa Pompilio se limitou a autorizá-los. Entre os Collegia, e que foi o único que perdurou, estava o Collegia de Construtores integrado por obreiros fenícios dionisíacos. Este Collegia ocupava a retaguarda das legiões invasoras romanas, construindo caminhos, pontes, fortalezas e edifícios. Atuou durante séculos e, quando por razões políticas (veja 64 ac), dissolveu-se, muitos de seus obreiros refugiaram-se nos montes de Como, reaparecendo como os Magistri Comacini e defendendo a arte arquitetônica em Itália, França, Alemanha e Inglaterra.
598 ou 586 AC- O Templo de Jerusalém é destruído por Nabucodonosor II, rei de Assíria.
536 AC- Ciro, rei dos persas autoriza a re-edificação do Templo. A obra é executada por Zorobabel, príncipe de descendência direta de Davi (2º ano de retorno do cativeiro).
515 AC- No 6o ano do reinado de Dario I, rei dos persas, é concluída a reconstrução do Templo, sendo conhecido como 2o Templo ou Templo de Zorobabel. Tinha menos riquezas para não atrair a cobiça dos povos invasores. A Arca da Aliança já tinha desaparecido.
300 AC- Os arquitetos de Dionísio eram uma associação de homens de ciência que se distinguiam não somente pelo seu saber como porque eles se reconheciam por toques e sinais.
168 AC- Antioco Epifanes IV, rei da Síria (174-164 ac) saqueia e profana o Templo de Jerusalém, manda suspender os sacrifícios quotidianos e oferece carne de porco sobre o Altar e proíbe o culto a Jeová
165 AC- Judas Macabeu, judeu ortodoxo, restaura e purifica o Templo de Jerusalém, em defesa do nacionalismo judaico, frente as costumes helenizantes trazidas da Grécia.
64 AC- Conforme a Lei Julia, aprovada em 90 ac (Roma) são fechados os Collegia por considerar que poderiam ser convencidos a votar em determinado candidato, convertindo em instrumentos de corrupção política.
44 AC- Herodes, O Grande, rei da Galileia, reconstrui o Templo, que passa a ser conhecido como o Terceiro Templo ou Templo de Herodes. A construção começou no 18o ano do reinado de Herodes. O edifício principal demorou 1,5 anos e os átrios 8 anos, mas o resto da obra somente terminou no tempo de procurador Albino (62-64 dc)
70 DC- Um soldado romano, contrariando as ordens de Tito, incendeia o 3o Templo, ficando destruído para sempre. Tito leva para Roma o Candelabro, a Mesa dos Pães da Proposta e os Livro da Lei, que podem ser vistos no Arco do Triunfo de Tito, em Roma.
79- Em 1878 foi descoberto o Collegium de Pompéia que fora sepultado no ano 79 pela erupção do Vesúvio. Situado perto do Teatro Trágico e do Templo de Isis, era identificado como Loja por apresentar 2 colunas frente as portas e triângulos entrelaçados nos muros.
152- Durante as escavações no antigo porto de Roma foi descoberta uma inscrição do ano 152 dc com os nomes dos membros da corporação dos bateleiros de Ostia.
286- São Albano obteve autorização de Carausius, imperador britânico, que facultava aos pedreiros para efetuar um Conselho Geral denominado Assembléia. São Albano participou da Reunião iniciando a novos irmãos (Relatado nas Constituições Góticas de 926).
287 ou 302 ou 303- Os Santos Quatro Coroados (Quator Coronati) eram os Santos Patronos dos arquitetos lombardos e toscanos, depois dos maçons construtores da Idade Média e mais tarde da maçonaria Operativa de Alemanha, França e Inglaterra.
A historia é de dois grupos de mártires e existem muitas versões. Conforme a Enciclopédia da Francmaçonaria de Lenning (1901) "o primeiro grupo estava composto de 4 pedreiros de nomes Claudius, Castorius, Simphoranius e Nicostratus, que eram secretamente cristãos. O Imperador Diocleciano solicitou para eles uma estatua do Deus pagão da saúde Escolapius, ao que eles se negaram pela sua condição de cristãos, solidarizando com eles um outro pedreiro, que não seria cristão. (Outra versão indica que este 5o seria um soldado romano de nome Simplicius). O Imperador condenou aos 5 a morrer dentro de esquifes de chumbo que foram jogados no rio. Os esquifes com os corpos foram recuperados por um cristão que os guardou na sua casa (Difícil de acreditar considerando o peso dos esquifes).
Onze meses depois, Diocleciano ordenou incenso e sacrifícios a imagem de Esculapio, mas 4 suboficiais eram cristãos e resistiram a ordem sendo mortos a chicotadas; seus nomes eram Severus, Severinus, Carpophorus e Victorinus. Os 4 foram sepultados pelos cristãos junto aos primeiros 5 mártires (Novembro 303)".
A tradição estabelece o 8 de Novembro como festa de homenagem aos mártires, mas são lembrados unicamente os 4 pedreiros; não existe uma boa explicação do termo "coroado" e outra versão fala que eles aceitaram construir estatuas ao Sol Invicto mas recusaram a de Esculapio o que faz supor que eles seriam do culto de Mitra e não cristãos.
363 - O Imperador Juliano, cognominado apóstata da religião cristã, mandou reconstruir o Templo de Jerusalém, mas fracassou por causa das labaredas que surgiam dos alicerces.
643 - O rei lombardo Rotaris (governou entre 636-652), confirma por édito aos Magistri Comacini, privilégios especiais. Os Mestres Comacinos são considerados o elo perdido da maçonaria, mas não existe nenhuma evidencia documental. A Ordem foi fundada nas ruínas do Colégio Romano de Arquitetos e, na queda do Império Romano (478), refugiaram-se na ilha fortificada de Comacino, no Lago Como. Os Comacinos eram arquitetos livres, celebravam contratos e não estavam submetidos a tutelagem nem da Igreja e nem dos senhores feudais. O nome de Mestres Comacinos não derivaria do nome da cidade Como, porque seus habitantes são chamados Comensis ou Comanus; o nome de comacinos significaria G.·.M.·. e também, existe o nome de comanachus (comp.·.monge) sem referencia a cidade de Como.
674- Na inauguração da Igreja de Wearmouth, nas Ilhas britânicas, construída pelo Comacinos, foi emitido um
documento de apresentação com palavras e frases do Édito de 643 do rei lombardo Rotaris.
712 ou 817 - Por uma pedra gravada neste ano, sabe-se que a Guilda Comacina estava constituída por Mestres e Discípulos, obedeciam a um Grão Mestre ou Gastaldo, chamavam Lojas a seus locais de reunião, tinham juramentos, toques e palavras de passe, usavam aventais brancos e luvas, seus emblemas tinham esquadro, compasso, nível, prumo, arco, no de Salomão e corda sem fim e reverenciavam os 4 Mártires Coroados.
899 - Durante o reinado progressista e cultural de Alfredo O Grande da Inglaterra (849-899), a corporação maçônica se estabelece sob formas mais regulares. A corporação dividiu-se em reuniões parciais denominadas lojas, dependendo todas de um poder central (hoje conhecida como G.·. L.·.) com sede em York, sendo o objetivo principal a construção de edifícios públicos e catedrais.
924 - Quase todas as antigas Obrigações estabelecem a aparição da Maçonaria Moderna na Inglaterra sob o reinado de Athelstan (895-940), neto de Alfredo O Grande. Athelstan foi um prudente legislador que trouxe paz ao pais, construindo muitas Igrejas e castelos. Acredita-se que convocou uma reunião de maçons para estudar leis, regras e preços.
926 - A Segunda Assembléia da Fraternidade, conhecida pelas Tradições, foi convocada pelo Príncipe Edwin, irmão ou médio irmão do rei Athelstan, na cidade de York. Nesta Assembléia, conhecida também como Convento Maçônico de York, nasceram as Constituições Góticas com 15 artigos ; estas Assembléias continuaram por muitos séculos.
A Antiga Constituição de York ou Constituição Legal das Lojas maçônicas da Inglaterra, conforme original em latim que se conserva na G.·. L.·. de York, tem 3 partes, sendo um preâmbulo em forma de oração, uma sumaria historia da arte de construir e os Estatutos da Loja com 16 artigos. Conforme outros autores, a data da Assembléia teria sido em 936.
A Constituição Gótica foi utilizada como fonte por James Anderson na sua Constituição de 1723.
1020- O documento Liber Honorantiae Cruitatis Papiro, descoberto em Pavia, antiga capital da Lombardia, enumera as obrigações a que estão sujeitos os grêmios.
1268- Etienne Boileau, preboste do Rei da Franca, manda redigir o Livro dos Ofícios, codificação dos estatutos das confrarias parisienses.
1272- Um Bispo de York de nome Giffard haveria sido G.·. M.·. da Corporação de Construtores que construía a Abadia de Westminster. (Fonte: Histoire du Grand-Orient de France, de A. G. Jouaust)
1277- O Papa Nicolas III concede aos Magistri Comacini a exclusividade para construir templos na cristandade, pelo que estes construtores receberam o nome de francmaçons e, por desempenhar tão nobre missão, ficaram desobrigados do pagamento de impostos e servidão. Não existem documentos do fato.
1292- Um documento usa a palavra Loja para designar a oficina de pedreiros (Fonte : Os origens religiosos e corporativos da maçonaria, de P. N.)
1320- Foi pago a um homem para que limpasse a Loja do Capítulo de Santo Estevão, Westminster. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati).
1321- Foram gastos 2 xelins e 6 pences para reparar o empalhado do teto da Loja Caernarbom Castle (Fonte : Bernard B, Jones, Quator Coronati).
1326 Abr 18 - O Concílio de Avignon em seu Cânon XXXVII condena as Corporações de construtores, dizendo que os seus membros se reúnem uma vez por ano, obrigando-se por juramento à caridade e assistência mútuas, usam o mesmo traje e têm sinais característicos de reconhecimento. (Fonte : Nicola Aslan em História Geral da Maçonaria).
- Os pedreiros que construíram a Catedral de York, comiam no interior de suas Lojas. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati)
É construído o Westminster Hall pelos "citiens et masons de Londres".
1334- O Papa Bento XII ratifica a exclusividade dos Magistri Comacini de construir Igrejas e castelos, concedida em 1277 pelo Papa Nicolas III.
1350- Num estatuto redigido em francês é mencionado o "mestre mason de frenche pêre" que é o equivalente anglo-francês aproximado de 2 expressões latinas: Scultptores lapidum liberarum (Londres 1212) e Magister lathomus liberarum petrarum (Oxford 1391). Esta expressão seria equivalente em português a um "mestre talhador de pedra franco". O significado prende-se mais ao material trabalhado do que propriamente ao homem que trabalha.
- Em uma Ata do Parlamento inglês, no reinado de Eduardo III, aparece o nome de Free-mason que trabalha a pedra de ornamentação, para diferenciá-lo do Roughstone mason, o pedreiro grosso. Era uma ordenança que estabelecia um salário máximo e outras disposições.
1354 - Na Carta de Edward III, rei da Inglaterra, permite-se que as Companhias de Francmasons elejam anualmente seus Vigilantes.
1356 - Henry Yevele e mais 11 pedreiros livres foram até o Prefeito de Londres levando o esboço de um Estatuto para a formação de uma sociedade fechada de pedreiros. Este Estatuto foi aprovado e a sociedade formada.
1370- Foi proibida uma Loja de maçons do Castelo de Westminster (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati)
1376 - Agosto 3 - A primeira menção da palavra "free-mason" aparece no livro da cidade de Londres para identificar aos maçons da Fraternidade de Londres.
1377- Numa lista da Companhia de Francmaçons está o juramento dos Vigilantes de Oficio que começa assim : "Ye shall swere ye shall wele and truly oversee the craft of . Where of ye be chosen Wardens of the year". - William Humberyle, designado como Magister Opirir e freemaster mason é contratado pelo Merlon College de Oxford.
1378-Nasce Christian Rosenkreutz, fundador da Ordem Rosacruz.
1390- O Manuscrito de Halliwell ou Poema Regius (James Orchard Halliwell, antiquário inglês que não era maçom, descobriu o documento na Biblioteca Regia do Museu Britânico e foi publicado no Freemason Magazine em Junho de 1815) teria sido escrito na segunda metade so século XIV, conforme opinião de seu descobridor. A data deve ser entre 1425 a 1427 porque não poderia ter sido preparado antes da lei de 1427 e nem depois da lei de 1444/1445. David Casley, especialista na matéria, estima que o escrito é de 1390. O historiador maçônico alemão, irmão Wilhem Begemann (1843-1913) indica Worcester como lugar de origem do manuscrito. O Manuscrito, conservado atualmente no Museu Britânico, foi, em um tempo, propriedade de Charles Theyer, colecionista do século XVII, quem o doou para a família real, e em 1757, George II doou-lo simbolicamente para o povo inglês, ficando na Biblioteca Regia. Sua importância como documento foi descoberto pelo mencionado J. O. Halliwell, mais tarde, Halliwell Phillips que presenteou-o a Sociedade de Antiquários de Londres em 18 de Abril de 1839. O nome de Manuscrito Régio foi sugerido por Gould para assinalar a investidura de seus anteriores proprietários e doadores.Este documento contém 794 versos em inglês antigo; apresenta a antiga tradição da Corporação, os 15 artigos da lei com 15 pontos de ampliação, as novas Ordenanças de Geometria e a Lenda dos 4 Coroados. A Maçonaria e conhecida nele como Geometria. O Poema Régio não faz menção ao Templo de Salomão e nem a Hiram Abif. Destaca a dois personagens: Euclides, o geometra grego alexandrino do século III ac e a Noé bíblico. (Note-se a similitude com a Constituição de Anderson). Relata que o grêmio estabeleceu-se em York em 926 sob o patrocínio do Príncipe Edwin, irmão, médio irmão ou sobrinho do rei Atelsthan
1396- Num contrato em latim fala-se do emprego de "24 lathomos vocatos freemaceons" que demonstra que o termo era conhecido no inglês técnico sem equivalente no latim.
1410- O Manuscrito de Cooke é descoberto por Matthew J. Cooke e divulgado por ele em forma impressa em 1861. Está escrito em prosa (930 linhas) com 19 artigos sobre a historia da Geometria e a Arquitetura; seguem os deveres, uma parte histórica, artigos que regulamentam o trabalho e a sua organização, que haveriam sido promulgados na época do rei Athelstan; 9 conselhos de ordem moral e religioso e 4 regras relativas a vida social dos maçons. Neste Manuscrito aparece pela primeira vez o termo "especulativo" falando do filho (irmão, médio irmão ou sobrinho) do rei Athelstan. O Manuscrito não menciona a Hiram Abif, unicamente fala que na construção do Templo de Salomão o "filho do rei de Tiro foi seu Mestre", que alguns interpretam como sendo a primeira alusão maçônica a Hiram Abif. O historiador Wilhem Begemann indica Gloucester como o local de origem do Manuscrito. Outras datas do origem são 1430 ou 1440 conforme "Os origens religiosos e corporativos da Francmaconaria".
1436- Na Biblioteca Bodleian, creditada como a Biblioteca em atividade mais antiga do mundo (Oxford, Inglaterra) existe um manuscrito, supostamente escrito pelo rei Henrique VI (1421-1471) e copiado fielmente por John Leyland sobre "Perguntas e respostas referentes ao mistério da maçonaria". Fala do cálculo aplicado a construção de edifícios, manifesta que a Ordem teve seu início em Oriente e que foi trazida ao Ocidente pelos fenícios; chegou a Inglaterra da França onde tinham chegado iniciados da G L de Crotona, fundada por Pitágoras. Ao que parece, as perguntas representam o exame de um maçom.
O rei Henrique VI (1421-1471) e os nobres da corte teriam sido iniciados na Fraternidade em 1442. A data de emissão do manuscrito, 1436, indicaria que o Rei só tinha 15 anos ao ser iniciado. Outra versão atribui o manuscrito a Henrique IV (1367-1413) mas ele morreu antes.
1439- Em virtude de um privilégio concedido pelo rei Jayme II, as lojas escocesas passam a ter como G.·. M.·. hereditário os senhores Saint-Clair de Rosalyn.
1452- É realizado o Convento Maçônico de Estrasburgo, Alemanha, convocado por Erwin de Steinbach e com a participação de arquitetos de Alemanha, Inglaterra e Itália. Foi estabelecido um Código de Regulamentos e foi organizada a Fraternidade de Franc-maçons. Foram reconhecidas 3 classes de artífices : Mestre, Companheiro e Aprendiz, estabelecendo sinais e saudações como métodos de reconhecimento, parte dos quais foram tomados dos maçons ingleses. Foram criadas cerimônias de iniciação com simbolismo que ocultava doutrinas profundas de filosofia, religião e arquitetura.Como resultado do Convento foram estabelecidas Lojas em muitas cidades da Alemanha, reconhecendo a supremacia da Loja de Estrasburgo. Erwin de Steinbach foi eleito G.·. M.·.
1459- É realizado um Convento Maçônico em Ratisbona (Regensburg) Baviera.
- Dotzunger, arquiteto da Catedral de Estrasburgo, como Presidente do Grêmio da Alemanha, convoca a Assembléia de Mestres de todas as Lojas, sendo discutido e sancionado o Código de Leis adotado em 1452 conhecido como As Constituições dos Maçons de Estrasburgo. Foi estabelecido que deveriam ser criadas 4 Grandes Lojas, em Estrasburgo, Viena, Colônia e Zurich, e que o Mestre de Obras da Catedral de Estrasburgo seria o G.·. M.·. dos maçons da Alemanha.
1462- Ago 24 - As Lojas de Magdeburgo, Halberstadt, Hidesheim e de todas as cidades de Saxónia inférior se reúnem em Torgau, onde aceitam as Constituições aprovadas em Estrasburgo. Redigiram uma Constituição com 112 artigos que ficou conhecida como Ordenações de Torgau
- A Associação de Investigação maçônica de Manchester, Inglaterra, deu a publicidade em 1941, um documento dos Estatutos alemães de 1462 onde está escrito o juramento do Aprendiz de não revelar a saudação maçônica.
1464- É realizado um novo Convento Maçônico em Ratisbona, convocado pela G.·. M.·. de Estrasburgo para estudar as divergências das GG.·. LL.·. de Estrasburgo, Colonia, Viena e Berna.
1469-Abr 24 - E realizado um Convento Maçônico em Esfira (ou Spira) convocado pela G.·. L.·. de Estrasburgo para que fosse estudada a construção de obras públicas, religiosas e monumentais dos principais Estados da Europa, para estudar a verdadeira situação das confrarias maçônicas e, especialmente as estabelecidas na Inglaterra, nas Gálias, Lombardia e Alemanha e, finalmente para tratar dos direitos e atribuições das Lojas e suas recíprocas relações. (Fonte : Nicola Aslan em Historia Geral da Maçonaria).
1475 - Um Código escrito no reinado de Eduardo VI da dinastia normanda, para instrução dos candidatos a novos irmãos, diz : "Que, pese a que muitos antigos documentos da Fraternidade em Inglaterra foram destruídos ou perdidos nas guerras de saxões e daneses, o rei Athelstan, insigne arquiteto, que ordenou traduzir a Bíblia a língua saxão no ano 930, uma vez que estabeleceu a paz e a tranqüilidade no reino, construiu grandes obras e estimulou a muitos maçons vindos da França, nomeando-os sobrestantes". Estes trouxeram consigo as Obrigações e Regras da suas Lojas, conservadas desde os tempos de Roma e obtiveram também do Rei a reforma da Constituição das Lojas inglesas "segundo o modelo estrangeiro e o aumento de salários dos maçons operativos".
1498- A Fraternidade de Pedreiros de Estrasburgo e da Alemanha, que tinha declinado devido a distúrbios políticos, foi restabelecida pelo Imperador Maximiliano I, quem confirmou seus Estatutos e reconheceu seus deveres e privilégios.
1500 - Leonardo da Vinci, Américo Vespucio e o Grande Bibliotecário Paulo Toscanelli, criam Oficinas-Escolas e concebem, junto com o Grêmio de Construtores a formação de Academias; esta forma de maçonaria intelectual inicia-se em Florença e brilha em Milão.
- O Manuscrito de Dowland, escrito entre 1500 e 1550, cita que o Príncipe Edwin "convocou uma Assembléia em York e lá ele constituiu maçons e lhes atribuiu deveres".


Irmão Ethiel Omar Cartes González
Loja Guatimozín 66
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo 

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