quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ESPIRITUALIDADE MAÇÔNICA



Nesta pequena prancha, irei tentar falar-vos de Espiritualidade, entendendo-a como a vida do espírito, e este, como o poder de pensar. Não deveremos confundir Espiritualidade com religião, que é apenas uma das maneiras de a viver, ou com espiritualismo, que é apenas uma das maneiras de a pensar.
Entendo que a espiritualidade é uma dimensão da condição humana, mais do que o bem exclusivo de Igrejas, Religiões ou Escolas de pensamento.
Tomo como pressupostos que existe uma Espiritualidade religiosa, que pode ser comandada por razões de fé, ou seja, de caráter esotérico, ou por razões de temor, ou seja, de caráter exotérico; e que existe também, entre outras, uma Espiritualidade totalmente diferente, de caráter individual, mas não solitária, libertária na sua essência, a que irei chamar Espiritualidade Maçônica. Será possível uma espiritualidade laica? Provavelmente, mais do que uma espiritualidade clerical ou do que uma laicidade sem espírito!
Será possível uma espiritualidade sem Deus? Porque não? É aquilo a que tradicionalmente chamamos a Sabedoria, pelo menos numa das suas vertentes. Será necessário acreditar em Deus para que viva um espírito em nós?
Passemos à etimologia. A palavra vem do latim spiritus, o que em grego seria traduzível por psukhê (a etimologia, nestas duas línguas, faz referência ao sopro vital, à respiração) e também por pneuma. Isto significa que a fronteira entre o espiritual e o psíquico é porosa... O amor, por exemplo, pode pertencer a ambos. A fé é um objecto psíquico como outro qualquer. Mas é também uma experiência espiritual. Digamos que tudo o que é espiritual é psíquico, mas nem tudo o que é psíquico é espiritual. O psiquismo é um conjunto cujo vértice ou extremo seria a Espiritualidade…
Na prática, fala-se de Espiritualidade para a parte da vida psíquica que nos parece mais elevada: aquela que nos confronta com Deus ou com o absoluto, com o infinito ou com o todo, com o sentido ou a falta de sentido da vida, com o tempo ou com a eternidade, com a oração ou o silencio, com o mistério ou o misticismo, com a oração ou a contemplação. É por isso que os crentes se sentem tão à vontade com ela. É por isso que os ateus têm (ou sentem?) tanta necessidade dela. Da Espiritualidade!
A Espiritualidade, para os crentes, tem um objetivo claramente definido (mesmo que não conhecível), que será um sujeito, que será Deus. A Espiritualidade é aqui um encontro, um diálogo, uma história de amor ou de família. “Meu Pai”, dizem eles. Será isto espiritualidade ou psicologia? Mística ou afetividade? Religião ou infantilismo?
O ateu é menos despojado ou menos pueril. Ele não busca um Pai, nem o encontra. Não instaura um diálogo. Não encontra um amor. Não habita uma família. Mas sim o Universo, o Infinito, o Silencio, a presença do Todo. Não uma transcendência, mas sim a imanência. Não um Deus, mas o devir universal, que o contém e transporta. Não um sujeito, mas a presença universal. Não um Verbo ou sentido, mas a verdade universal. Mesmo que conheça apenas uma ínfima parte dela, isso não impede que ela o contenha completamente…
Uma espiritualidade sem Deus? Será uma espiritualidade da imanência, mais do que da transcendência, da meditação mais do que da oração, da unidade mais do que do encontro, da fidelidade mais do que da fé, da “enstase” mais do que do “êxtase”, da contemplação mais do que da interpretação, do amor mais do que da esperança, e que será igualmente motivadora de uma mística, ou seja, de uma experiência da eternidade, da plenitude, da simplicidade, da unidade, do silêncio…
 Estou em crer que é exatamente na síntese destes dois extremos que se situa aquilo a que ouso chamar a Espiritualidade Maçônica. Mas antes de a procurar definir, deverei afirmar que é apenas no trabalho maçônico que ela poderá ser verdadeiramente aprofundada.
Em primeiro lugar, importa esclarecer que a Maçonaria não sendo uma religião, é profundamente religiosa. É também pressuposto, em particular no nosso Rito, que o trabalho maçônico seja feito à glória do G.’.A.’.D.’.U.’.. No entanto, a Maçonaria não revela nenhuma verdade superior. Pelo contrário, convida os seus membros a procurarem a verdade para a realizarem em si mesmos, o que é profundamente diferente, colocando-os na via dessa procura e dessa realização, situando-se aqui o verdadeiro significado da iniciação.


É na sua própria interioridade que cada Maçom deve descobrir a verdade, longe de qualquer ensinamento ou sistema dogmático que lhe seja administrado do exterior. Ao contrário da maioria das religiões ocidentais, a Maçonaria ensina-nos que a verdade é algo que se deve procurar! Não existe, contudo, qualquer incompatibilidade, para cada Maçom, entre o método maçônico (chamemos-lhe assim) e a verdade revelada da sua religião (se ele a tiver), desde que ele se mantenha um livre pensador…
 (Não sendo eu membro ou fiel de qualquer religião organizada, admito que seja possível, por exemplo, um aprofundamento da espiritualidade religiosa para um cristão, através de uma busca interior no do trabalho de Loja. É de qualquer modo inquestionável a origem cristã da Maçonaria, apesar de uma progressiva descristianização, por um lado, na Maçonaria inglesa, para uma melhor inserção dos judeus no seu seio, e na francesa, por outro lado, por influência do iluminismo. Esta temática caberá, contudo, noutro contexto).
A tolerância é uma das principais virtudes da Maçonaria e do Maçon. Trata-se de uma atitude interior que repousa no respeito pela pessoa humana, pela liberdade de pensamento e pelo percurso intelectual e espiritual de cada um. É neste pressuposto que assenta a minha afirmação de que a Espiritualidade Maçônica é uma Espiritualidade Libertária: ao sugerir um caminho individual para a descoberta da verdade, constrói também um percurso libertador. Esse percurso adquire uma força particular no momento do diálogo: “P: Que vimos buscar em Loja? R: A LUZ!”. É essa Luz, que só o trabalho de Loja é capaz de nos transmitir, que permite a cada um de nós o aprofundamento da nossa própria espiritualidade.
E o que é esse Trabalho de Loja senão o da Construção do Templo? Os Franco-Maçons colaboram conjuntamente na construção de um Templo, o que é determinante do caráter essencialmente coletivo da iniciação maçônica, (contrariamente por exemplo à alquimia, que é uma via iniciática solitária). Assim, se é no interior de si próprio que o Maçom encontra a sua espiritualidade, é no trabalho coletivo da Loja que ele absorve o método para a aprofundar.
 A colaboração no mesmo projeto permite a construção de uma unidade fraternal e espiritual, que assenta na harmonia da Loja, como nós bem sabemos. A construção dessa unidade fraterna e espiritual que é a Loja é o primeiro nível em que se edifica o Templo em que trabalham todos os Maçons. O segundo nível é o da Ordem no seu conjunto. O terceiro, o da Humanidade no seu todo, através da irradiação que os Maçons devem exercer em seu torno, no mundo profano. Reside aqui o verdadeiro significado simbólico e operativo da Cadeia de União.
Poderemos, deste modo afirmar, em jeito de síntese, que a Espiritualidade Maçônica consiste na busca individual da Verdade, que se atinge através da Luz, assente num trabalho coletivo que consiste na construção de um Templo à glória do G.’.A.’.D.’.U.’., e pressupondo o desbaste da pedra bruta que é cada um de nós, tendo por base a tolerância.
Esta tarefa é libertadora porque nos ajuda a combater a injustiça, os preconceitos e os erros, e realiza-se no espaço infinito do Templo, que é cada um de nós, a Loja, a Maçonaria Universal e toda a Humanidade, e na trilogia do tempo, que a nossa língua permite integrar: o meteorológico (a coberto), o cronológico (do meio dia até à meia noite) e o kairológico (em cada momento é o tempo certo).
Porque a harmonia é um acordo feliz e agradável entre vários elementos simultâneos mas independentes uns dos outros, que condiciona a Beleza…, a vontade, a perseverança e o trabalho são o verdadeiro sustentáculo da Força…,
atingiremos um dia a Sabedoria, através da busca da Verdade, que consiste no aprofundamento da nossa Espiritualidade individual! 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SIMBOLISMO DAS ROMÃS







A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo.
Quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, aqueles que foram enviados voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra prometida. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
A bebida extraída da romã entrou para a história durante o reinado de Salomão, em Israel. Ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas de seu templo, onde hoje se encontra o Muro das Lamentações, em Jerusalém. Era para lá que os judeus levavam as romãs e outros alimentos sagrados na Festa de Pentecostes. Há ainda a crença de que uma romã possui 613 sementes, o mesmo número de mandamentos escritos da “Torá“.
Entre os plebeus, a romã ganhou outros significados, como amor, união, casamento e fertilidade, todos relacionados à grande quantidade de sementes que a fruta contém e à forma harmoniosa como elas se entrelaçam em sua polpa – na Grécia, por exemplo, era comum às mulheres consumirem romã em eventos religiosos para evocar a fertilidade.
A relação das Romãs com a Ordem Maçônica está na adoção, pela Ordem, do Templo de Salomão como modelo de seus Templos. Na busca de uma definição simbólica e perfeita para o Templo que cada um de nós tem em si próprio, a Bíblia fornece aos Maçons o Templo de Salomão, símbolo de alcance magnífico.
Todo o templo maçônico, incluindo o soalho, as paredes e o teto, é contemplado no Painel, tendo em sua composição duas colunas, sobre as quais estão plantadas Romãs.
Na maçonaria as romãs são mostradas através de três romãs entreabertas, no topo das colunas J e B. As “romãs da amizade” representam a prosperidade e a solidariedade da família maçônica. Ela é também vista como a unidade que existe entre todos os maçons do universo, da mesma forma que suas sementes, sempre juntas e proporcionando uma acomodação ímpar, acolhendo a todos. Sua simbologia é muito semelhante à Corda de Oitenta e Um Nós.
O grande número de grãos que a romã possui e sua propriedade afrodisíaca, fez com que a mesma fosse considerada, na simbologia popular, como sendo a representante da fecundidade e da riqueza. Este, talvez, seja o significado mais correto para as Romãs colocadas sobre as colunas de Salomão. No entanto, também, são simbolizadas como sendo a força impulsionadora para o trabalho e dispêndio de energia.
Na Maçonaria, os grãos da Romã, mergulhados na sua polpa transparente, simbolizam os maçons unidos com a energia e a força necessárias para realizarem o trabalho. Os grãos da romã simbolizam a união dos maçons em seus vários aspectos: o fisiológico, porque cada grão possui "carne", "sangue" (o suco) e "ossos", (as sementes). Os grãos crescem unidos de tal forma que perdem o formato natural, que seria redondo; espremidos uns aos outros, são semelhantes a polígonos geométricos, com várias facetas; são lustrosos e belos, lembrando os favos de uma colméia de abelhas; as abelhas trabalham sem descanso e assim lutam os maçons.
A Romã expressa, na sua coloração, a realidade. A coroa de triângulos ou coroa da virtude, do sacrifício, da ciência, da fraternidade, do amor ao próximo, está colocada numa extremidade da esfera. Simboliza o coroamento da obra da Arte Real. A flor rubra representa a chama do entusiasmo que conduz o aprendiz ao seu destino, iluminando a sua jornada. As cores da Romã simbolizam: o verde, o reino vegetal; a amarela, o reino mineral; e a vermelha, o reino animal. As membranas brancas, que não constituem cor, mas a mistura de todas as cores como as obtidas quando o raio transpassa o cristal formando o arco-íris, simboliza a paz e o amor fraterno.
Em suma, a romã simboliza a própria Loja.
A romã é um dos símbolos mais autênticos e tradicionais da nossa Ordem. Nos nossos templos em que Colunas simbolicamente unem a terra com o céu, onde, ostentam as frutas da união - como uma dádiva, como favos de mel das abelhas, cheias de pureza e de beleza, sadias e como uma das mais perfeitas criações da natureza. Cada romã passou a ser a representação de uma Loja e de sua universalidade. Suas sementes, como vimos, representam os Irmãos unidos pelo que é bom, pelo que é sábio, pelo que tem força e beleza, e pelo ideal comum.
A principal lição que devemos levar sobre as romãs está na forma como as sementes mantêm-se unidas "ombro a ombro". Apesar de seus formatos e tamanhos diferentes, as sementes se apóiam em perfeita união. São inúmeras e, como nós, espalham-se pelo planeta.
Cada Maçom deve zelar para que a árvore da Maçonaria venha a produzir frutos não afetados por pragas e doenças, e a união deve reinar em nosso meio em prol do bem comum.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A MÍSTICA DO NÚMERO 13


Você é supersticioso e acredita que o número 13 dá azar? Tem muita gente que acredita. Se a vaga na garagem tem esse número ele não bota o carro lá de jeito nenhum. Prefere deixar na rua, arriscando ser roubado do que enfrentar a nóia do número 13. Conheço prédios que não tem o 13º andar. Pulam do 12 para o 14 direto. Um corretor de imóveis me disse que apartamentos no 13º andar são mais difíceis de vender.
Dizem que a tradição de considerar o número 13 um número maléfico vem do tempo da velha Roma. É que no antigo calendário romano os dias de lua cheia, por definição, dias de azar segundo uma antiga superstição daquele povo (os dias de ides), caiam, na sua maior parte, no dia 13 de cada mês. Nos ides, (lua cheia), diziam os romanos, aconteciam as transformações más (o lobisomem, por exemplo). Assim, a superstição está mais relacionada com as fases da lua do que com o número, mas lenda é lenda.
Na verdade, ao longo da história, o 13 sempre foi considerado um número mágico, tanto no bom quanto no mau sentido. Homero, na Ilíada, o considerava mau porque Áries, o deus da guerra, ficara preso numa jarra antes de ser libertado por Hermes juntamente com 13 guerreiros. Liberto, o belicoso deus foi logo armando uma guerra entre gregos e troianos. Já Cornélio Agrippa, grande filósofo místico do século XVI o considerava um número sagrado porque foi no décimo terceiro dia do seu nascimento que apareceu no ceú a estrela de Belém, guiando os tres reis magos até a manjedoura onde ele havia nascido. Como ele descobriu essa data ninguém sabe. Mas autoridade é autoridade. Ela fala e agente acredita.
A Cabala admite a existência de treze espíritos malignos e treze vias de misericórdia. Quer dizer, na Cabala os valores do número treze se compensam.
Alguns cristãos místicos dos primeiros séculos do cristianismo tinham horror ao 13, porque ele era o número de Judas. O número de Judas, pela técnica da gematria resulta em 13, e por coincidência ele era o décimo terceiro homem do grupo de Jesus. E foi quem o traiu. Assim, algumas seitas cristãs sequer admitiam mesas com treze pessoas em suas ceias pascais.

A mística da sexta-feira 13.

 E tem também a história da sexta-feira 13. É a lenda do número ligada ao dia. Tradicionalmente a sexta-feira já tem a sua mística própria porque é o dia em que Deus acabou a sua criação e descansou. Portanto, é o dia da incerteza. O que aconteceu daí para a frente? Não se sabe o que Deus fez depois disso. Teria continuado a trabalhar? Ou terá ficado deitado eternamente em berço explendido como o Brasil? A se julgar pela confusão que existe no mundo hoje, talvez a segunda proposição seja a mais correta.
Históricamente, porém, a lenda da sexta-feira treze está relacionada com um fato histórico. Foi no dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, que a polícia do rei Filipe, o Belo, invadiu a fortaleza dos Templários em Paris e botou todo mundo na cadeia. Uma boa parte desses chamados “Cavaleiros de Cristo” acabaram sendo queimados na fogueira. Por causa disso, a sexta-feira 13 se tornaria um dia amaldiçoado.
Porém, a Triscaidecafobia, nome esquisito que foi dado á tradição que considera a sexta-feira treze um dia de azar não tem origem, propriamente, no episódio do ataque feito por Filipe, o Belo, á Ordem do Templo. Isso foi, provavelmente, uma coincidência. Mas serviu para fortalecer a superstição que esse dia é uma data maléfica. Na verdade, a fonte dessa superstição é a própria mística do número 13, que na tradição numerológica tem um grande apelo esotérico. Ele é tido como o número do mal porque vem exatamente depois do número 12, que é considerado o número perfeito, pois este encerra, em si mesmo, um ciclo completo de estruturas simbólicas, como o ano (12 meses), a nação modelo de Deus, Israel (12 tribos), a fraternidade cristã (12 apóstolos), a estrutura cosmológica conhecida pelos antigos astrológos (os 12 signos do Zodíaco), os 12 deuses do Olimpo, etc. Assim, o número 13 simboliza o desequilíbrio dessa ordem perfeita realizada pelo número 12.

O número 12 e a Árvore da Vida.

A tradição de considerar o número 12 um número perfeito vem da Cabala, onde esse número encontra suas maiores aplicações como símbolo representa-tivo de arquétipos espirituais. Segundo os mestres dessa antiga tradição, esse número simboliza a obra de Deus na construção do edifício cósmico. Pois ele é o resultado da combinação interna das quatro letras do nome de Deus, (IHVH), que apresenta como resultado doze possíveis combinações (4.3). Com essas doze combinações Deus construiu o universo, retratado na Árvore Sefirótica. Esta tem dez emanações visíveis (materiais) e duas invisíveis (espirituais).
Assim, as dez séfiras que compõem a Árvore da Vida seriam as dez etapas de manifestação da divindade no universo material e as duas manifestações espirituais são representadas pela séfira oculta, Daeth (O Espírito Santo), e o Cristo, que é a sua manifestação no mundo da matéria. Assim, a tradição cabalística trabalha com a ideia de que a nação de Israel e os seus institutos religiosos e culturais, na forma como foi arquitetada por Moisés (ou por seus rabinos), são uma réplica simbólica do trabalho de Deus na edificação do edifício cósmico. Daí as expressões metafóricas fundamentais presentes em toda a história do povo de Deus: As 12 tribos de Israel, os 12 signos do Zodíaco, as 12 maldições (Deuteronômio, 14; 26), os 12 apóstolos de Cristo, os 12 Juízes, (seis maiores e seis menores), os doze profetas maiores e os doze menores, os (12.12= 144) “assinalados” do Apocalipse de São João, etc.
Daí a idéia de que a aposição de mais um número nessa ordem perfeita teria o condão de desequilibrá-la. Sobrou então para o coitado do número treze, que se tornou, com isso, um número diabólico, que serviria para representar o Opositor na sua tarefa de destruir a Ordem Perfeita construída pelo Criador. Como tal, essa tradição incorporou-se á história dos Templários face á sua prisão ter ocorrido no dia 13 de outubro de 1307, por coincidência, uma sexta-feira. E você, meu Irmão, tem medo do número 13?


 Na figura, a Árvore da Vida com suas dez manifestações visíveis e suas correspondências astrológicas, filosóficas e as relações com o Tarô. Daath, o Conhecimento, ou Gnose, é a décima primeira. A Décima segunda, que seria o Cristo, encarnação do Deus vivo, não aparece no desenho da Árvore, sendo ele uma projeção de Daath no mundo da matéria. Outra séfira, maléfica, de número 13, poderia ser desenhada nessa árvore, representando o Diabo, a força que desequilibra a Árvore. No desenho acima ela é mostrada em suas relações com o Tarô.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Sessão Magna de Exaltação



Na tarde/noite deste sábado dia 23 de junho de 2016, foi realizada na Loja Maçônica São José nº 14, a Sessão Magna de Exaltação dos IIr.’. Emetério Aurino e Luis Gonzaga, ao Grau Máximo da Maçonaria Simbólica, que é o Grau de Mestre Maçom. A Sessão foi presidida pelo Nosso Venerável Mestre Gilberto.

Na foto, ao centro os IIr.’. Novos Mestre Maçons,
Luiz Gonzaga e Emetério Aurino.

Cumprindo o que preceitua os Mandamentos da Maçonaria, e comprometida com o crescimento espiritual e filosófico de Nossa Ordem, a Loja São José nº 14 vem fortalecendo as Colunas de Nossa Instituição com a Exaltação dos Digníssimos
 IIr.’. ao Grau de Mestre Maçom.

Ao final da referida Sessão, como é o costume do Povo Maçônico, foi servido um delicioso jantar à moda Loja São José, organizado pelo Clube de Samaritanas de Nossa Loja, que tem como presidente, muito competente diga-se de passagem, Nossa Cunhada Roberlânia esposa do V.’. M.’. Gilberto Alves de Lima.

Na fila para pegar o Jantar, o famoso "Rega Bofe", os IIr.'. Mário, Analto e Jorge Teixeira, com um saboroso churasco e muita cerveja. 

Como não poderia passar em branco, na ocasião também foi comemorado os aniversariantes do trimestre. 


Com a presença dos Irmãos e Cunhadas que tiveram a comemoração de seus natalícios relembradas durante aquela noite.
Dalê Loja São José nº 14, que venha a iniciação. Que está prevista ainda para este ano.
Valeu Venerável Mestre Gilberto, que assim seja e que o G.'.A.'.D.'.U.'., continue a te abençoar e a sua Administração.