Tem-se certeza
que, no século XVIII as portas e janelas da maioria das casas de Paraty eram
pintadas em branco e azul, o chamado azul-hortência da Maçonaria Simbólica. A
exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica, também pintada de
branco e azul-hortência, Paraty foi urbanizada por Maçons.
Um toque de misticismo e esoterismo também se mistura à história desta cidade. Documentos comprovam que o primeiro padroeiro de Paraty foi São Roque, um santo místico esotérico, que percorreu como peregrino o caminho de San Thiago de Compostela. De certo modo, talvez isso explique o motivo da presença maçônica em Paraty.
Segundo pesquisas baseadas em documentos e nos indícios de simbologia maçônica encontrada nas ruas e nos sobrados mais antigos, a Maçonaria se instalou aqui no início do século XVIII. Nessa época, a cidade já possuia um arruador, que era a pessoa encarregada de organizar as construções das ruas, das casas, das praças. Esse arruador, que chamava-se Antônio Fernandes da Silva, foi o responsável pelo traçado "torto" das ruas e desencontrado das esquinas , sobre os quais há muitas explicações.
Segundo ele próprio, esse traçado foi feito para evitar o vento encanado nas casas e distribuir equitativamente o sol nas residências. Outro sinal da presença maçônica são os três pilares (cunhais) de pedra lavrada, encontrados em algumas esquinas, que, segundo diz o povo, foram colocados para formar o triângulo maçônico. Talvez isso explique as ruas "entortadas" do arruador.
As colunas das ruas de Paraty formam um pórtico, uma à direita e outra à esquerda da porta de entrada das casas, ou seja, a mesma função de informar ao visitante que ali mora um maçom, que certamente daria todo o apoio necessário.
Através dessa simbologia, o iniciado poderia até saber o grau do maçom de cada residência.
Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar. Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores; isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no retângulo áureo de concepção maçônica.
Até as plantas das casas, feitas na escala 1:33.33, têm a marca da simbologia dos maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de nº 33. Este número é uma referência muito forte.
Paraty possui 33 quarteirões e, na administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais.
No Oriente de Paraty existe apenas uma Loja Maçônica, fundada em 1983 e filiada à Grande Loja ARLS "União e Beleza nº 88", que tem como Mestre o Irmão Carlos Alberto da Silva Pinheiro, empresário paratiense. A União e Beleza é bem atuante e realiza um eficiente trabalho social e comunitário.
Segundo Carlos Alberto, a antiga Loja Maçônica União e Beleza foi fundada no início do ano de 1700 e, posteriormente, filiou-se ao Grande Oriente Brasil. Consta que essa loja era muito forte, mas não existem registros acerca da sua atuação de fato.
Um toque de misticismo e esoterismo também se mistura à história desta cidade. Documentos comprovam que o primeiro padroeiro de Paraty foi São Roque, um santo místico esotérico, que percorreu como peregrino o caminho de San Thiago de Compostela. De certo modo, talvez isso explique o motivo da presença maçônica em Paraty.
Segundo pesquisas baseadas em documentos e nos indícios de simbologia maçônica encontrada nas ruas e nos sobrados mais antigos, a Maçonaria se instalou aqui no início do século XVIII. Nessa época, a cidade já possuia um arruador, que era a pessoa encarregada de organizar as construções das ruas, das casas, das praças. Esse arruador, que chamava-se Antônio Fernandes da Silva, foi o responsável pelo traçado "torto" das ruas e desencontrado das esquinas , sobre os quais há muitas explicações.
Segundo ele próprio, esse traçado foi feito para evitar o vento encanado nas casas e distribuir equitativamente o sol nas residências. Outro sinal da presença maçônica são os três pilares (cunhais) de pedra lavrada, encontrados em algumas esquinas, que, segundo diz o povo, foram colocados para formar o triângulo maçônico. Talvez isso explique as ruas "entortadas" do arruador.
As colunas das ruas de Paraty formam um pórtico, uma à direita e outra à esquerda da porta de entrada das casas, ou seja, a mesma função de informar ao visitante que ali mora um maçom, que certamente daria todo o apoio necessário.
Através dessa simbologia, o iniciado poderia até saber o grau do maçom de cada residência.
Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar. Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores; isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no retângulo áureo de concepção maçônica.
Até as plantas das casas, feitas na escala 1:33.33, têm a marca da simbologia dos maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de nº 33. Este número é uma referência muito forte.
Paraty possui 33 quarteirões e, na administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais.
No Oriente de Paraty existe apenas uma Loja Maçônica, fundada em 1983 e filiada à Grande Loja ARLS "União e Beleza nº 88", que tem como Mestre o Irmão Carlos Alberto da Silva Pinheiro, empresário paratiense. A União e Beleza é bem atuante e realiza um eficiente trabalho social e comunitário.
Segundo Carlos Alberto, a antiga Loja Maçônica União e Beleza foi fundada no início do ano de 1700 e, posteriormente, filiou-se ao Grande Oriente Brasil. Consta que essa loja era muito forte, mas não existem registros acerca da sua atuação de fato.
Colaboração do Ir.'.Mário Paiva
A.'.R.'.L.'.S.'. São José Nº14
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