sexta-feira, 29 de abril de 2016

ASSIDUIDADE MAÇÔNICA





O Irmão assíduo se faz, não resta dúvida, no sabedor do que sucede, se faça, ou seja, resolvido em Loja. Tem sempre conhecimento direto de todos os eventos templários. O maçom ativo - Para se dizer maçom não é bastante ter se iniciado no primeiro grau simbólico ou ter sido colado em outros mais avançados. Para ser maçom, na verdadeira acepção da palavra, é preciso estar em atividade plena, mostrar-se valente, manter-se disposto, ser estudioso, enfim, demonstrar-se trabalhador, diligente e consciencioso. A isso tudo se pode acrescentar ainda: Para se anunciar como maçom urge que, além de ativo e resoluto, seja aplicado, interessado e frequente aos trabalhos da Loja.
De fato, o trabalho sempre foi e o será a máxima ideia da Maçonaria. Traduz seu pensamento dominante em todos os rituais. Faz-se num dos incondicionais deveres do iniciado. A totalidade das fórmulas ritualísticas com seus símbolos, alegorias ou emblemas, bem como todas as cerimônias com suas tradições normativas de deveres e obrigações, têm suas fontes generosas na ideia do trabalho, através dos quais aprofundamos os conhecimentos, aprimoramos a educação, mais nos amamos e nos instruímos.
Assiduidade – é o hábito que leva o indivíduo a achar-se presente onde deve estar para cumprimento de seus deveres. A assiduidade é garantia para ação contínua e eficaz de qualquer esforço de indivíduos ou comunidades. Ela se completa pela pontualidade. Assiduidade e pontualidade são traços positivos de personalidade bem formada, revelando uma consciência madura das próprias responsabilidades. Constitui uma das virtudes do maçom; não diz respeito apenas ao comportamento social, ao compromisso assumido, mas à participação em uma Egrégora que beneficia a quem se encontra ao seu lado; diz respeito ao elo da corrente; à necessidade para a formação do grupo. Quem se ausentar sem motivo aparente ou justificado estará solapando aos demais a oportunidade de reforçar as vibrações e a soma dos fluídos destinados à formação grupal.
Todos os Maçons assumem o compromisso, como regra geral e iniludível, de assistir os trabalhos da Oficina a que pertencem. As Constituições e Regulamentos Gerais de todas as Potências maçônicas dispõem sobre este dever, recomendando a justificação por escrito, dirigida ao Venerável, ao Maçom que, por qualquer motivo, não puder comparecer às sessões. Consoante às regras maçônicas, a falta de assiduidade impede o ato de votar e ser votado; o “aumento do salário”, podendo ser suspenso ou até eliminado do quadro.
A frequência aos Trabalhos - Não raro, as colunas estão quase desertas. Por isso é comum ouvir-se o anúncio contristador de “reinar silêncio nas colunas”. Ninguém faz uso da palavra. Muitas decepções poderiam ser evitadas se obreiros recalcitrantes adquirissem o hábito da assiduidade. A frequência dos Irmãos aos Trabalhos é um dos itens constantes de todas as pautas das reuniões administrativas. Há os que não vão aos Trabalhos da Oficina porque acham que a mesma nada tem a lhes ensinar. São os presunçosos. Se forem trolhados, não sabem fazer o Sinal de Aprendiz. Há os que não vão à Oficina porque acham que as reuniões se tornaram desinteressantes e monótonas. Estes fazem parte daquele grande grupo que “entrou para a Maçonaria, mas a Maçonaria não entrou neles”. Acham as reuniões desinteressantes, mas nada fazem para torná-las melhores. São os reformistas e críticos de palavras. Nada fazem porque lhes faltam luzes para fazer, ou porque egoístas, não querem dividir os seus conhecimentos, quando raramente possuem algum. São os verdadeiros inoperantes da Ordem.
 Os argumentos, de todos os grupos de faladores, são extremamente frágeis e na realidade se baseiam, também com a Maçonaria, em três colunas, ou melhor, três anti-colunas: a ignorância, o desinteresse e o perjúrio. Perjuro não é somente quem revela os nossos Segredos Iniciáticos, mas também é perjuro aquele que não cumpre com as obrigações contraídas para com a Sublime Ordem no Cerimonial da Iniciação. Enriqueça sua Oficina, abrilhantando-a com sua presença, com sua luz e conduzindo-a com suas opiniões. O bom maçom - não se pertence nos dias das reuniões. A não ser por motivos que independam da sua vontade, deve lhe doer, no íntimo, furtar-se à convivência amistosa dos seus companheiros de colunas. É necessário não se esquecer de que os velhos amigos que comparecem à Loja, um dia o aplaudiram entre aquelas mesmas colunas tão pouco transpostas por ele. Deve predominar na sua lembrança que antes da sua recepção, os sindicantes trouxeram ao quadro da Loja a informação que dispunha de tempo suficiente para ser assíduo aos trabalhos da Oficina, sem prejuízo das obrigações sociais-profanas.
Não deve consentir, nem concorrer para que as colunas da sua Loja sejam olvidadas ou permaneçam na desolação. Ao iniciado incumbe estudar, aprender, conhecer os “Landmarks”, as Regras, a Constituição, os Regulamentos, os Atos e Decretos da Ordem, para que adquira fundamentos de longa duração, enriquecidos pelos estímulos fertilizantes da boa vontade, e se firme em alicerces seguros e de fina estrutura moral que edifiquem as obras que falam mais alto das eficiências da Sublime Instituição.
Os golpes de malhetes devem, portanto, ecoar sempre aos seus ouvidos, dentro do limiar do Templo. As palavras sagradas e de passes devem configurar, permanentemente, algo positivo para a sua vida real. A cadeia de união deve ser deveras frequentada com assiduidade, porque nela é que se consagra o cumprimento do solene compromisso do maçom com a humanidade. As peças de arquitetura devem ser tidas como causa determinante da sua vida templária, tornando-se fontes de luz iluminadora dos feitos e realizações do conjunto de todos os Irmãos.
Querer é poder – No ato iniciático, o Neófito recebe do Venerável o Avental - a mais honrosa insígnia do Maçom - pois é o emblema do Trabalho e a indicar que devemos sempre ser ativos e laboriosos, em cumprir o dever de assiduidade à Oficina, sem ele não podemos comparecer às nossas reuniões. A resposta afirmativa é testemunhada por todos os presentes. Ser assíduo depende da vontade, ou melhor, dizendo, da boa vontade do obreiro. Se a intuição de uma vontade que representa o querer for atendida, os empecilhos que se apresentarem para tolher aquela iniciativa, nos dias de reuniões, serão removidos ou sobrepujados.  Não resta dúvida que quem se disponha a querer, supera os obstáculos, desfaz as dificuldades e não encontra impossíveis que detenha nos seus intentos. O que planeja fazer, o faz, com toda certeza. Conhecendo a si mesmo como alma, o ser humano estará predisposto a mudar seus rumos de vida, ou seja, o querer. Entretanto não basta querer, é preciso saber como, e o apoio da Loja Maçônica é fundamental, pois nela o Irmão encontra, ou deveria encontrar, a plenitude da Maçonaria como filosofia estruturada em argumentos incontestáveis e de vastas consequências morais.
Tomando essa direção que as condições pessoais permitem sem qualquer motivação contrária, o espírito do individualismo mais afeito ao comodismo desaparecerá ante o incentivo do movimento de grupo mais ajustado com a fraternidade. Somente pela assiduidade e pela intelectualização que adquirir na escola do progresso maçônico, é que o iniciado poderá dirigir suas inclinações, seus desejos e propósitos sociais e templários. Concluindo - Meus caríssimos Irmãos, o maçom que se afasta de seus Irmãos e de sua Loja estará dando um passo impensado e cruel, uma vez que, com sua ausência, atingirá a todos, rompendo a Cadeia de União, por ser ele um elo indispensável; sua ausência “enlutará” sua comunidade. Ele para manter a Luz dos conhecimentos, o calor da fraternidade e a chama do ideal, necessário é que esteja no convívio permanente de seus Irmãos. Necessitamos do convívio constante. Retorne e encontrará seus Irmãos prontos a recebê-lo e abraçá-lo. O Grande Arquiteto do Universo que tudo fez; que tudo sabe e que tudo vê; que nos fez Maçons, porquanto não nos fizemos, nem sequer nos tornamos – simplesmente somos – porque ELE assim o quis! Somos simples elos – parte de um todo que se faz UM – um por todos e em cada um.
PS – Não se faz Maçonaria fora do Templo.
A Maçonaria que se pratica na vida profana é uma obrigação do Iniciado e é reativada a cada Sessão, como uma espécie de bateria que precisa ser recarregada. Se algum Irmão acha que nada mais tem a aprender, então ele deve ter atingido a Gnose Perfeita e é chegado o momento dele começar a ensinar.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

O PAVILHÃO NACIONAL E O MAÇOM



Símbolo maior de uma nação, a bandeira representa seu povo, sua história e nos remete a posicionamentos e aos valores que devemos assegurar perante nossa Pátria.
Diante da realidade atual, não há como desconsiderar a gravidade dos problemas econômicos, políticos e institucionais pelos quais passa a nação. Para o Maçom é imprescindível uma ação enérgica diante deste quadro, desde que se mantenha preservado o posicionamento estritamente maçônico de não nos deixarmos levar pelo vício da paixão e, menos ainda, nos engajarmos em atitudes violentas e desrespeitosas com as opiniões contrárias.
Todo momento de incerteza e desconfiança, seja política, ética ou moral encontra sua reação por meio de investigações, julgamentos dos delitos e as consequentes punições, que desaguarão no fortalecimento das leis e das instituições. Neste momento especial da História de nosso país, sejamos sinceros e atentos ao risco de cometermos o equívoco de manifestações desrespeitosas e destemperadas, pró ou contra seja quem for. O resultado desta postura irrefletida será, necessariamente, a criação de zonas de atrito entre Irmãos.
E fica a pergunta: Quem ganha com isto? Combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros, glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade, são estas as diretrizes da política, da moral e da ética, que conduzem os labores maçônicos, baseados na garantia do Direito, na aplicação da Justiça e, acima de tudo, na incansável busca da Verdade dos fatos. Indiferentemente das opiniões pessoais e do posicionamento político partidário, nós Maçons não podemos perder nossa identidade de Irmãos, unidos por compromissos acima das paixões profanas. Não devemos esquecer dos laços de fraternidade que nos unem. E dos valores consolidados que regem nossa Fraternidade. A nossa Nação, representada em nossos Templos pela Bandeira Nacional, deve ser reverenciada, respeitada e amada. Pregar a violência, usar frases clichês como “pegar em armas”, o insulto ao outro pela divergência de opinião, não condizem com o Maçom e nem com a mensagem de nossa bandeira.
“Salve lindo pendão da esperança! Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz.”
Não há dúvidas de que seja um desejo sincero de todos os Maçons um futuro melhor para o Brasil. Somente conseguiremos atingir essa meta tendo em nós a clara convicção de que devemos transformar nossa indignação em ação concreta contra a grande mazela da sociedade brasileira, que é a corrupção, em todos os níveis, de forma apartidária sendo nós mesmos vigilantes de nossa própria conduta. Contra a corrupção, que é a origem e a consequência de toda essa mazela pela qual passamos hoje, a Maçonaria tem uma ação séria e comprometida com o Brasil, que é o projeto Corrupção Nunca Mais (www.corrupcaonuncamais.com.br).
O Irmão está colaborando? Tem, de fato, como Maçom, consciência de seu dever em promover o bem-estar da Pátria?
“Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever, E o Brasil por seus filhos amados, poderoso e feliz há de ser!”
Este artigo foi inspirado no livro “MAÇONARIA PARA MAÇOM” do Irmão e Amigo Jorge Vicente, que na página 109, relata uma experiência diante da apresentação do Pavilhão Nacional:
“Eis que surge o Porta-Bandeira na postura correta, emocionante, trazendo a Bandeira do Brasil, sem que ela se curvasse um só instante. Ele, o Irmão que conduzia o Pavilhão, seguia ereto, como que estando a Ordem.”
 Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.

Fraternalmente lr.´. Sérgio Quirino Guimarães.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A ESTRADA QUE NOS LEVA A VIRTUDE





Uma das estradas mais difíceis de se trafegar é aquela que nos conduz a Virtude. Essa estrada que se caracteriza por diferentes obstáculos, por curvas acentuadas, por retas longínquas que parecem não ter fim, por aclives e declives que por vezes nos levam a exaustão e que em alguns casos nos faz quase perder a direção revela-nos inesperados cenários.
Essa estrada ganha denominações variadas conforme cada trecho de seu trajeto. Seu início é um tanto obscuro, é praticamente desabitado, onde mal conseguimos vislumbrar aquilo que nos cerca e enxergar o que está a nossa volta.... Trafegar por essa estrada exige rigorosa disciplina, cuidado, abnegação, orientação e muita força de vontade para percorrê-la com sabedoria.
Porém, dificilmente consegue-se transitá-la sem passar incólume por algumas privações. Suas pistas, as vezes mostram-se extremamente escorregadias e leva-nos a um certo grau de insegurança de como devemos desviar das inevitáveis surpresas. Deparamo-nos a cada pouco com novos Sinais que nos obrigam a mudar as Marchas, obedecendo um novo critério para que a nossa empreitada ganhe maior sustentação e segurança.
A Luz da imensidão dessa estrada se revela paulatinamente, à medida que vamos nos aprofundando no caminho. É a Luz que nos traz a revelação de nossos Atos e sublima as nossas Atitudes. Trata-se de uma estrada que pode-se percorrer em Três grandes Etapas ao redor do Mundo. Ao viajarmos por ela, seremos invariavelmente reconhecidos como pessoas Livres e de Bons Costumes, o que já é um bom começo para quem ainda precisará desvendar seus augustos mistérios.
Seja pela pista da direita, quando nossa tendência é trafegar mais lentamente, ou pela esquerda, quando somos instados a pisar mais fundo, o que vale mesmo é saber discernir o dualismo das pistas para que possamos continuar a percorrê-la dentro dos limites da Tolerância. É claro que a sensação de Liberdade, de sentir o vento batendo no rosto e a sensação gostosa de superação interior a cada Pedágio vencido são sinônimos do êxito de nosso trajeto.
Estamos seguindo adiante, onde um Sinal nos mostra a Elevação de um trecho que exige mais cuidado, mais estudo de como percorrer com segurança. É o trecho das nossas transferências onde Matéria e Espírito começam a se interpor e mesclarem-se como fonte inovadora de nossas aspirações. Segue-se mais algum tempo e após aferirmos com maior acuidade que estamos prestes a Exaltar a nossa jornada encontramos a placa que se divisa a nossa frente indicando um sinal M.´., que nesse nosso trajeto chamaremos de Moderação, de Maturidade e de Maestria pela maneira como estamos seguindo a estrada que nos conduz à Virtude....
Vamos parar por aqui. Há trechos ainda muito mais tortuosos e cheios de percalços a serem transpostos. Esperemos pois, por uma próxima viagem.
Fraternalmente Ir.´. Newton Agrella

                                                                                                                                     M.´. I.´. Gr.´. 33 REAA

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Trabalhar duro Nosso Ser Interior


O silêncio é uma virtude que deve fazer parte de nossa vida. O poeta inglês Samuel Butler dizia que “o silêncio é uma virtude que nos torna agradáveis aos nossos semelhantes”. E quando iniciamos na Maçonaria juramos guardar o mais profundo silêncio. O silêncio pedido não é o sigilo. O silêncio pedido é o silêncio para reflexão, do calar das palavras para melhor meditar sobre os ensinamentos, sobre as instruções. É o aprofundamento no interior para melhor captação dos ensinamentos.
O sigilo é outra coisa. É “a conservação secreta dos conhecimentos havidos por iniciação, tanto dos métodos de trabalho, como das suas lendas e tradições que só podem ser comunicadas a outros Irmãos”, diz o Landmark nº 23.
Lembremos-nos de um momento da iniciação em que ficamos em profundo silêncio, o silêncio pedido pela Maçonaria, quando estávamos na “caverna”, que chamamos de “Câmara de Reflexão”, meditando sobre a morte e fazendo o último testamento da vida. Foi uma oportunidade ímpar passado em nossa vida. O Irmão Francisco Javier Moreno Martinez em sua Peça de Arquitetura intitulada “O Silêncio na Maçonaria” destaca: “Somente o homem capaz de guardar o silêncio será disciplinado em todos os outros aspectos de seu ser, e assim poderá se entregar à meditação”. O silêncio é a virtude maçônica que desenvolve a discrição, corrige os defeitos, permite usar a prudência e a tolerância em relação aos defeitos e faltas dos semelhantes.
Finalmente, cabe salientar que os maçons se reúnem em templos, e "O templo representa a fortaleza da paz e do silêncio". (Isaías, cap. 30 v. 15)”. Afinal é no silêncio e no trabalho duro com reflexão, direcionamento e estratégia que o Maçom vai percorrendo os degraus da vida maçônica. No trabalho duro de desbastar a sua Pedra Bruta, e no silêncio para desenvolver a discrição, corrigir seus defeitos e tornando cada vez mais tolerantes para com os Irmãos e o próximo.
Assim, como diz a frase acima, praticando o silêncio seremos agradáveis aos nossos semelhantes. E estamos cansados de saber que somente através dos perigos e das dificuldades que poderemos alcançar a iniciação. Ou seja, é no trabalho duro e no silêncio que poderemos alcançar o sucesso das empreitadas do dia a dia. E o Dale Carnegie dá o conselho de que “trabalhe duro e em silêncio”. Deixe que o seu sucesso faça barulho”. E o sucesso será o aumento das virtudes, onde poderá se destacar no meio da comunidade. Desta forma, quanto mais duro e exigente for o Maçom consigo mesmo, mais fácil se tornará a vida.

Os Fuzileiros Americanos dizem que “quanto mais suar em tempo de paz, menos sangrará em guerra”. Das Leis Básicas da Maçonaria existe uma das regras que diz que os Maçons devem ser reservados em suas palavras e obras, a fim de que os mais observadores não descubram aquilo que não seja oportuno que aprendam. Trabalhemos duro, mas com reflexão, direcionamento e estratégia, praticando o silêncio e meditando sobre o lema da Grande Loja da Inglaterra que adotou, depois da unificação, a legenda: “Audi, Vide, Tace”, ou seja, “Ouça, Veja, Cale”. O calar é o silêncio no sentido de meditar