Essa é uma palavra muito escutada no meio maçônico e sempre presente na literatura da Ordem. Mas você sabe realmente o que é “landmark“?
A palavra inglesa “landmark”, se traduzida ao pé da letra, significa “marco de terra”. A palavra é referente àqueles marcos existentes em entradas de cidades, trevos, praças, etc. Os marcos costumam ser feitos de pedra, concreto ou outro material sólido, e são usados para indicar limites territoriais, fronteiras, registrar um acontecimento, ou mesmo servir de referência. São objetos proeminentes e resistentes, feitos e instalados para durarem e não serem deslocados, ou seja, imutáveis.
Sendo figura relacionada à simbologia da maçonaria operativa, suas características de relevância, referência, solidez e imutabilidade serviram para que o termo ilustrasse as leis permanentes da maçonaria regular, aquelas conhecidas no meio jurídico como “cláusulas pétreas” que, pela inalterabilidade, protegem os princípios e fundamentos da instituição.
Os landmarks maçônicos mais conhecidos e adotados no mundo são os “25 Landmarks de Mackey”. Porém, algumas Grandes Lojas, exercendo o poder soberano que possuem sobre suas leis e administrações, tem publicado suas próprias relações de landmarks, variando seus totais entre 7 e 54.
O que se observa em comum em todas as relações de landmarks das Obediências regulares são os seguintes princípios:
· Independência e auto-governo das Grandes Lojas;
· Crença num Ser Supremo;
· Crença na imortalidade da alma;
· Presença obrigatória dum livro sagrado, esquadro e compasso em Loja;
· Sigilo sobre os modos de reconhecimento;
· Maçom ser homem livre e adulto;
· Proibição de discussão sobre política e religião de forma sectária.
A maçonaria em geral entende que esses princípios são atributos que compõem a maçonaria e, na ausência de um ou mais desses, não se trata mais de maçonaria. Assim sendo, os landmarks, imutáveis, tem por objetivo garantir a perpetuidade da Sublime Ordem, deixando-a evoluir enquanto mantém a sua essência imaculada.
Fonte: www.noesquadro.com
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