Na madrugada da última terça-feira(17/07)
a família maçônica perdeu um de seus principais baluartes, Alberto Mansur, que
depois de complicações no período de recuperação cirúrgica, não resistiu, partindo para o Oriente Eterno.
Nascido na pequena cidade de Paraguaçu
Paulista, no dia em que se comemorava um século da Independência do Brasil,
filho de imigrantes libaneses, foi batizado na cidade de Aparecida do Norte-SP
em homenagem ao Rei Alberto I, da Bélgica, herói da Primeira Grande Guerra.
Em 1950 foi iniciado na Loja Maçônica
Perfeita União, em Valença-RJ. Ao longo de sua história maçônica, subiu os mais
altos degraus da Ordem até o topo do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde no dia 24 de Novembro de 1974 assumiu o posto de Soberano
Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33.
Apesar da relevante contribuição ao Rito
Escocês, a grande marca de Mansur está no que ele mesmo chamava de
“congraçamento da família maçônica”. Após várias viagens ao exterior, Mansur
trouxe para o Brasil a Ordem De Molay, a Ordem Internacional das Filhas de Jó e
a Ordem Estrela do Oriente.
Como Grande Mestre da Ordem De Molay
apoiou a expansão dos Capítulos por todo o país, fortalecendo a Ordem como em
nenhum outro lugar do mundo, através do Supremo Conselho da Ordem De Molay Para
o Brasil, fundado e presidido por ele durante quase vinte anos.
É por estes e outros muitos motivos que
toda a Família Maçônica está de luto.
Descanse em paz meu Irmão (que eu me
acostumei a chamar de Tio), e que o G.’.A.’.D.’.U.’. continue a guiar seus
passos no Oriente Eterno.
Por Edison Teixeira A.’.M.’. e Sênior DeMolay.
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