A maçonaria tem suas normas (escritas em Constituições e Regulamentos, determinadas por usos e costumes). Cada Potência maçônica tem sua legislação e seu tipo de governo interno. O Grande Oriente do Brasil, com forma de república, tem o poder executivo (Grão-Mestre), o Poder Legislativo (Assembleias de Deputados Federais e Estaduais) e o Poder Judiciário, representado pelo Conselho de Família, por Tribunais Estaduais, Tribunal de Justiça Maçônico (Eleitoral e de Justiça) e Supremo Tribunal Federal Maçônico, todos convivendo em harmonia. Em algumas Potências, o legislativo é formado pelos representantes legais – presidente e vices – das Lojas e o Grão-Mestre tem maior autonomia, sendo ele a última instância dos 3 poderes – sistema monárquico. Com esses formatos, republicano ou monárquico, a Maçonaria é um modelo democrático para a sociedade, mostrando que não se deve permitir o absolutismo de forma alguma. Por isso, ao se atentar contra a democracia, no mundo todo, umas das primeiras medidas é a intervenção na Maçonaria. Isso ocorreu no Brasil desde D. Pedro I, em 1822, quando era Grão-Mestre da Instituição, com Getúlio no Estado Novo e outras ameaças. Por força dos Estatutos, o maçom deve ser um defensor das liberdades, da Lei e da Ordem, quando essas forem justas, além de combater a tirania, o despotismo, a violência contra o bem-estar social. Se não for assim, não será um maçom de fato, e sim um enfeite de Loja. Esperemos que esse exemplo fique na memória dos cidadãos, principalmente às vésperas das eleições.
Ir.'. Marco Antonio Piva de Lima
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