quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

TOLERÂNCIA - O RESPEITO PELAS DIFERENÇAS


Um indivíduo estava a colocar flores no túmulo de um familiar, quando vê um chinês a colocar um prato de arroz na lápide ao lado.
Vira-se para o chinês e pergunta-lhe:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, assim que o seu vier cheirar as flores!

Moral da História:
"Respeitar as opções dos outros, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem e pensam  de forma diferente". Portanto, não julgue... Tente apenas compreender...

Liberdade Igualdade Fraternidade!

SALÃO DE FESTAS

Em São José de Mipibu, temos um ambiente:

familiar,

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espaçoso,

bem localizado;

Espaço Cultural da Maçonaria

O lugar perfeito para momentos inesquecíveis.

Alugamos para aniversários, casamentos, formaturas, etc.

Tratar com: Celso 9127-3520 / 8712-5175

Venha nos visitar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

RITUAL DE EMULAÇÃO - MEMORIZAÇÃO DOS TEXTOS


www.brasilmacom.com.br - RITUAL DE EMULAÇÃO - MEMORIZAÇÃO DOS TEXTOS
As práticas maçônicas inglesas tradicionalmente são executadas pelos membros das Lojas de modo expressivo e de cor (isto é, completamente memorizadas). Esta tradição tem sido conservada inalterada pela maçonaria inglesa ao longo de anos a fio, por décadas e décadas.

Tal metodologia ou conceito de trabalho talvez não seja ainda suficientemente entendido pela maioria das Lojas Maçônicas brasileiras. Este artigo pretende focar alguns aspectos em torno deste tema.

Como ponto de partida é necessário esclarecer que, em decorrência da expansão do ritual de emulação que vem gradualmente ocorrendo na jurisdição da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP), muitas de suas Lojas, fundadas a partir do final da década de 90, adotaram e estão adotando o ritual de emulação e, mais que isso, algumas delas estão procurando assimilar por inteiro a sua pratica conforme nos ensinam as Lojas inglesas.

A novel Loja Maçônica Universitária Urbi et Orbi No. 657, ainda em fase de estruturação inicial é um exemplo desta nova geração de Lojas e de Maçons que estão orientados para exercitar as práticas exatas do Ritual de Emulação conforme preservado pelas Lojas jurisdicionadas à Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

Na cidade de São Paulo temos a maravilhosa oportunidade de poder visitar e conviver com um expressivo número de maçons e de Lojas inglesas que trabalham no Ritual de Emulação.  Em especial, faço menção e agradeço aos membros da The Santo Amaro Lodge No. 7250 (GLUI) os quais tem me proporcionado um continuo aprendizado nas práticas da maçonaria inglesa e, mais que isto, aberto um precioso espaço para o desenvolvimento de amizade genuína e fundada no amor fraternal.

Sempre é importante realçar, especialmente para os jovens maçons (no sentido de neófitos) que a visitação em outras Lojas deve ser sempre uma prioridade, pois proporciona, além de uma expansão do círculo de relacionamento maçônico, fortalecendo o processo de capilaridade que deve também ser uma das características das relações entre os seus membros, um maior entendimento das práticas maçônicas e suas variantes.

No caso do Ritual de Emulação, tal processo de aperfeiçoamento baseado em visitações torna-se crucial para a compreensão mais rápida e segura de um ritual que para a grande maioria dos maçons brasileiros é ainda desconhecido.

Os diversos aspectos que envolvem o Ritual de Emulação serão aos poucos desvendados por um número crescente de irmãos e muitas futuras e atuais Lojas adotarão este modelo de trabalho maçônico, aderindo a uma prática maçônica consagrada e testada por milhões de maçons ao redor do mundo.

Para que se compreenda melhor o “espírito do Ritual de Emulação” torna-se necessário conhecer e amadurecer a significação de alguns dos seus fundamentos. Mais que isto, torna-se necessário e indispensável uma intensa prática dos seus preceitos doutrinários e ritualísticos.

Entretanto, a proposta de se buscar conhecer com esmero e profundidade, preferencialmente de cor, todo o ritual (de capa a capa, em todos os graus) para a maioria dos maçons brasileiros pode parecer ser algo impossível e até mesmo supérfluo (uma vez que basta que leiamos o que está impresso nos livros de rituais...).

De certo modo, tal prática pode parecer, à primeira vista, algo inatingível, muito distante da nossa cultura maçônica e, quiçá, incompatível com a realidade das práticas maçônicas que a maioria das Lojas brasileiras adotam.

Entretanto, a partir das visitas que tenho realizado à The Santo Amaro Lodge No. 7250 (e em outras igualmente operosas e competentes Lojas inglesas sediadas em São Paulo) ao longo já de algum tempo creio que pude captar, ao menos em parte, alguns pontos básicos e relevantes do ritual de emulação.

Para se compreender o real valor do esforço para aperfeiçoamento e superação a que os seus membros se dedicam de corpo e alma, peço permissão para compartilhar com você um resumo desses pontos que identifico como fundamentais. São eles os seguintes:
  • O jovem maçom (no sentido de recém iniciado) ao receber o seu primeiro grau maçônico (o de Aprendiz Maçom) através de irmãos que realizam o referido ritual de iniciação com naturalidade, expressividade e proficiência fica imediatamente cativado pela beleza do próprio ritual e sente-se valorizado pela Loja que foi capaz de apresentar um desempenho de alta qualidade e relevância para recebê-lo como maçom.
  • Em decorrência, o jovem maçom sente-se fascinado pela possibilidade de vir a integrar uma equipe desta capacidade e percebe que tal competência é perfeitamente possível e viável, pois, de fato, aquela equipe assim o demonstrou na pratica.
  • Nos meses subseqüentes o recém iniciado irá observar novas iniciações e verificar a versatilidade dos irmãos que serão convidados a assumir diferentes partes do ritual de iniciação de modo a colaborar com o Mestre da Loja e, principalmente, desafiar o seu conhecimento e a sua proficiência pessoal no ritual, tomando para si parte da ação encenada pela Loja e ansiando por apresentar um desempenho progressivamente melhor a cada vez. É uma atitude comparável com a de um ator que deseja que a sua participação valorize a peça que está sendo encenada e que, a cada dia, ensaia mais e mais para superar-se a si mesmo e assimilar cada vez mais e por completo o personagem e o clima da peça.
  • Este ambiente de estimulo e incentivo ao aperfeiçoamento irá impulsionar o jovem maçom a progredir mais e mais, ao mesmo tempo em que irá realimentar os membros da Loja para que prossigam no desafio de aperfeiçoarem-se cada vez mais nas suas capacidades individuais e coletivas. É um processo de retro-alimentação extremamente eficaz e agradável que gera na Loja e nos seus membros uma efetiva sensação crescente de competência, prazer e satisfação individual e coletiva.
  • Mas não é só isto, ou seja, a competente ação em cena. Na medida que o jovem maçom e também todos os que integram a Loja estudam em profundidade os rituais e preleções, algo ocorre naturalmente: os ensinamentos contidos nos rituais são inculcados em suas mentes e corações. Este é um fator prodigioso, ao meu ver, pois os ensinamentos maçônicos passam a serem estudados de fato minuciosamente e, conseqüentemente, absorvidos pelos membros da Loja. Desse modo, pode-se dizer que a Loja cumpriu efetivamente o seu propósito central no que concerne instrução maçônica: bem formar para vida inteira o homem maçom!
  • Este aprendizado e qualificação do jovem maçom é um processo permanente (contínuo ao longo de toda a sua vida maçônica) e não um evento isolado ou um projeto específico. É um propósito para uma vida inteira e não para algum tempo ou para as poucas horas que congregamos nas Lojas. É um estado de espírito que deve naturalmente ganhar a alma e o coração do verdadeiro maçom. É também, ao mesmo tempo, um processo de depuração natural, pois aquele que entrou na maçonaria, mas que não foi por ela seduzido acabará por ir embora por se sentir “fora de contexto”. De fato, são fantásticos os múltiplos benefícios que este sistema de ensino maçônico proporciona.
    
A seguir, compartilho algumas sugestões para jovens maçons (de qualquer idade) e antigos Maçons o que um experiente maçom britânico nos legou:

Sugestões para jovens Maçons

O jovem Maçom que deseja estudar a pratica (ritual) dos vários graus, deverá ter em mente os seguintes pontos:
  • A Proficiência vem do estudo diligente
  • A Fluência é o resultado da prática constante
  • Uma manifestação Oral clara é desejável e todas as ocasiões. A bela fraseologia de cada compromisso é freqüentemente desfigurada por uma forma de falar incompreensível e inaudível
  • Analise a postura dos melhores Mestres da sua Loja. Observe a ênfase deles e os siga todas às oportunidades
  • Cultive o cadenciar na fala. Não há necessidade de pressa. Tenha confiança em você mesmo e irá impressionar a pessoa para quem está falando
  • Comece com uma pequena parte e faça-se mestre dela (ou seja, domine-a perfeitamente). Então prossiga para uma parte maior, freqüentemente revisando-a as anteriores enquanto você progride. Somente por este método, conforto e proficiência serão obtidos.
  • Fale ao Mestre da Loja que você gostaria de ter permissão dele para compartilhar uma parte do trabalho de um determinado Grau (comece pelo de ritual de Aprendiz). Se o Mestre da Loja sabe bem a função que exerce, irá, de uma só vez, garantir o atendimento do seu pedido e encorajá-lo a estar interessado em participar e progredir.
  • Esteja sempre pronto para assistir (no sentido de colaborar) o Mestre da Loja. As Lojas mais bem sucedidas são aquelas que todo Membro está pronto e desejando tomar parte dos trabalhos.
  • Seja pontual no seu atendimento. Reconheça que o sucesso da Loja está em suas mãos e que é o seu dever dar a sua Loja o seu melhor serviço.
  • Esteja pronto para tomar o lugar de um oficial que pode estar ausente. É feliz o Mestre da Loja que sabe que pode chamar qualquer dos irmãos para assisti-lo a qualquer tempo.
  • Nunca esqueça que a sua Loja tem uma reputação a manter
  • Seja um Maçom sempre – não somente quando a Loja estiver a coberto!

Estas importantes sugestões encontram-se no “Manual Completo de Maçonaria” de autoria do Eminente Ir. William Harvey, Grão Mestre Provincial de Forfarshire, Escócia, no período de 1934-36, publicado pela editora Lewis Masonic, Hersham, Surrey, Inglaterra,1998.

A tradução dos doze pontos acima sugeridos é de minha autoria e foi realizada de modo livre e sem preocupação literária.

Na esperança de ter contribuído para com a melhor compreensão de uma metodologia eficaz, devidamente testada e comprovada, para motivar maçons na senda da qualidade e da proficiência das suas participações nas lides de nossa instituição.

Este é um tema que recomendo ser analisado em profundidade para que a nossa Ordem e os maçons em nossa jurisdição experimentem um novo ciclo de renovação de esperanças pessoais, motivação institucional e real progresso no estreitar dos laços místicos que nos unem.

Ir.'.Kleber Siqueira
www.brasilmacom.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

RITUAL: QUEM PRECISA DELE?


www.brasilmacom.com.br - RITUAL: QUEM PRECISA DELE?
A resposta é curta: “nós precisamos.

Explicar porque, requer um pouquinho mais.

Em um sentido muito real, é o ritual da Maçonaria que faz o trabalho da Maçonaria. Ritual é o canal através do qual a Maçonaria ensina.

Mas é mais que isto.

Porque o ritual é tão importante para a Maçonaria, é valioso tomar um pequeno tempo para falar acerca da natureza do ritual em si mesmo e porque é tão central para a vivência Maçônica.

Primeiro de tudo, ritual é uma virtual necessidade para todos os humanos, de fato para quase todos os animais. Isto é tão verdadeiro que todos cérebros humanos vem “equipados com circuitos” para responder a ritual. (Maravilhoso, ao seu próprio modo. Muito poucas coisas em seres humanos são instintivas – quase tudo é comportamento aprendido. Mas a resposta para ritual foi localizada por anatomistas na parte mais antiga e primitiva do cérebro, bem acima da estrutura central do cérebro, na mesma área que controla a atenção e as emoções. É tão “natural” para nós como o amor, ou a agressão, ou a cooperação.)

Todos estamos engajados em ritual todo o tempo – nós somente não o reconhecemos sempre. A maioria de nós tem uma rotina matinal, por exemplo. Alguns de nós fazemos a barba antes do banho, alguns fazem a barba após o banho e alguns se barbeiam enquanto se banham, mas, qualquer que seja o modo, usualmente fazemos sempre do mesmo modo.

+ Ritual é uma ferramenta poderosa de ensinar
De fato, foi provavelmente a primeira ferramenta de ensinar. Sabemos de rituais de caça entre algumas tribos, cujo propósito era ensinar os jovens como caçar efetivamente. Mnemônicos (frases ou logos que nos ajudam a lembrar coisas  através de associações) são rituais, como é aprender o alfabeto por cantar a canção do alfabeto. Os militares desenvolvem muitos rituais (padrões de comportamento repetidos) para ensinar os recrutas como manter armas.)

+ Ritual ajuda a nos dar um senso de identidade
Pode parecer estranho, mas pessoas freqüentemente definem a si mesmo pelas suas ações (sou um vendedor, um mecânico, um professor, projetista de moinhos, etc). Isto não é limitado ao que fazemos para viver. Nossos rituais, nossas ações, dão um senso destacado de realidade para nossas vidas. Nos sentimos “certos” ou “completos” quando seguimos certos rituais.

+ Ritual ajuda o nosso preparo – nos ajuda a  “entrar no clima” do que vem a seguir
Se o evento é uma missa na igreja ou se é um jogo de futebol, a maioria dos eventos repetitivos tem um ritual de algum tipo que ajuda a dar o tom emocional.
E nos podemos ter um forte sendo de “erro” se estes foram violados – se uma missa na igreja iniciou com uma banda de musica e dançarinas ou se um jogo de futebol começou com uma procissão litúrgica, por exemplo.

+ Ritual nos deixa condensar muito em pouco tempo
Ritual enriquece uma vivência por concentrá-la. Ao invés de envolver a exposição completa, como uma palestra, ritual faz referencias a coisas e nos deixa pensar acerca dela e preencher os detalhes por nós mesmos. Para ilustrar com uma porção do ritual da igreja, considere  última linha da  Doxologia – “Louvar o Pai, o Filho e o Espírito Santo.”
O conceito de Trindade é um conceito muito difícil para a “fazer a cabeça”. Ao invés de dar muitas horas de discussão que seria necessário para explorar este tópico, o ritual simplesmente o menciona, e o deixa para nós elaborarmos o pensamento se estivermos assim inclinados.

O ritual da Maçonaria envolve tudo isto e mais...
• O ritual da Maçonaria – a abertura e o fechamento, os Gráus, até o ritual de votar – organiza os eventos e assegura que tudo aconteça como deveria.  
• Nos ajuda a definir nós mesmos como Maçons e estreita os laços fraternais que nos unem como Irmãos. E este efeito é internacional e trans-cultural. Sabemos que temos vivencias compartilhadas com Maçons de todo o mundo.
• É uma ferramenta de ensinar – as lições e os valores da Maçonaria são ensinados através do ritual e de símbolos.
• Ajuda a montar o tom e o clima da reunião – nos ajuda a remover da mente as preocupações do mundo exterior e colocar foco nas grandes verdades de natureza humana e espiritual.
• Ritual Maçônico obviamente condensa vivência. Contém elementos que levantam questões importantes mas que deliberadamente são deixados inexplorados porque quer que o Maçom pense sobre eles através de si mesmo.
• Ritual Maçônico proporciona uma total extensão para os Maçons explorarem os seus próprios interesses. Muitos dos meus melhores amigos amam aprender e apresentar o ritual.

Eu mesmo me interesso em lidar com a interpretação do ritual e dos símbolos que usa – e especialmente com os efeitos que o ritual é projetado para produzir nas mentes dos iniciados e os modos nos quais estes efeitos são produzidos.

Outros são especialmente interessados na história do ritual e os modos que ele mudou e se desenvolveu através dos anos.

Um Maçom que conheço é interessado no ritual do ponto de vista de um antropólogo cultural, e tem prazer em traçar os modos que o ritual se relaciona com as grandes tradições iniciáticas da história. 

E o ritual é grande o bastante e complexo o bastante para acomodar todos estes interesses e muito mais.

Então, novamente, a resposta para a questão “De qualquer modo, quem precisa de ritual?” é “Todos nós precisamos”.

O ritual da Maçonaria atende muitas necessidades e muitos interesses.

Não é a mesma coisa que Maçonaria
- não mais quanto um sermão é a mesma coisa que uma igreja
- mas é um modo primário que nós ensinamos e aprendemos.

É a cola (cimento) que nos mantém juntos. É importante. Nos faz sermos, nós.


W. Bro. Jim Tresner
[Extraido de “The Oklahoma Mason”, Dezembro de 1997]:
Tradução: Ir. Kleber Siqueira 
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUTO!


Infelizmente ficamos sabendo de mais 2 sobrinhos(Pedro de Oliveira Salla e Marcelo de Oliveira Salla Filho) que faleceram nessa catástrofe. 

Que o G.'.A.'.D.'.U.'. ilumine suas famílias!

domingo, 27 de janeiro de 2013

LUTO


Entre as vítimas em Santa Maria/RS está o Sobrinho VICTOR MACAGNAN (DEMOLAY DO CAPÍTULO CRUZ ALTA) e as Sobrinhas MARIANA COMASSETTO e ISABELLA FIORINI (FILHAS DE JÓ DO BETHEL THÊMIS).

Por mais triste que seja dar essa mensagem para a família da Maçonaria, tivemos grande perdas: um Sobrinho demolay e duas Sobrinhas FDJ faleceram nos acontecimentos de Santa Maria.
Peço encarecidamente aos meus familiares da maçonaria que dediquem suas orações a essas consciências para que sejam devidamente encaminhados no plano astral e que suas famílias sofram um pouquinho menos. 
Um pai enterrar um filho não é um acontecimento natural e dói muito.

Todos estamos muito abalados com os acontecimentos em Santa Maria. O falecimento de um Sobrinho e duas Sobrinhas nos faz pensar o quanto a nossa vida é frágil e pode encerrar a qualquer momento. A dor dos familiares e principalmente dos Irmãos e Cunhadas pais do de Vitor, Isabella e Mariana. Não os conhecia pessoalmente, mas como somos uma grande família sentimos todos essa grande dor e sentimento de perda. 

Que Deus, nosso Grande Arquiteto do Universo, dê forças a todos que precisam!

A VAIDADE


A Vaidade, do latim “vanitate” é definida como qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração, (presunção ridícula, ostentação, vanglória egocentrismo e futilidade) encerra em muitas ocasiões, situações gravíssimas no comportamento do ser humano, com conseqüências desastrosas.

A vaidade é a cultuação do ego, é o comportamento que nos mantém voltados para nós mesmos, e nos leva à pratica instável da presunção ridícula e malformada de nós, ostentação de coisas, vanglória de comportamento e futilidade.

Dessas qualidades a vanglória é a mais séria e perniciosa pois torna o indivíduo presunçoso, arrogante e frívolo.

A presunção malformada traz consigo situações embaraçosas, notadamente em grupos de uma comunidade espírita, pois é de se desejar que em todo grupo exista a fraternidade, a tolerância e a caridade. É presumível que nessas células da comunidade espírita a verdade deva prevalecer sempre. Os detentores do comando ou diretores, quando investidos do poder de gerência se julgam superiores aos demais, subjugando-os e fazendo com que todos sejam dependentes da sua vaidosa vontade, sempre ocultando e dissimulando a verdade, pois eles, possuídos pela presunção, constroem, sempre, uma versão adequada à sua arrogância.

Os tarefeiros, por sua vez, por sua própria característica simples e tolerante, ou até mesmo por caridade - pois compreendem a fraqueza do companheiro - se submetem aos seus caprichos, obedecendo regras absurdas que só servem para enaltecer o seu ego. Quando isso não acontece, levantam-se suspeitas da seriedade do grupo, causando a evasão daqueles que não concordam com tal leviandade e partem à procura de melhor sentido para sua atuação.

A tão discutida vaidade feminina não tem conseqüência tão desastrosa, pois está tão somente, voltada para a estética. Já a masculina quando não se limita às futilidades, torna-se preocupante, pois resulta, muitas vezes, em disputas desnecessárias, gerando graves problemas de ordem interna principalmente quando essa vaidade inclui o fator poder. O poder acompanha o ser humano desde que ele existe. Quase eterna, também, é a tentação de apropriar-se dele e usa-lo em benefício próprio. A disputa pelo poder tem desvirtuado a atuação do espírita o qual está sempre na expectativa de disputar a direção de uma casa ou no mínimo, a de um Departamento, onde lhe seja possível exercitar a sua vaidade. Enquanto este devia galgar os degraus do conhecimento da doutrina, procura subir cada vez mais na escala do mando.

As Casas Espíritas, como instituições respeitáveis que são necessitam contar com a renúncia das vaidades de seus membros para o bem comum. Mas não é, somente, o que presenciamos.

Vemos com freqüência companheiros que se fazem de desentendidos, querendo manter a ferro e fogo o seu circulo de poder.

A sede do poder apesar de ser natural no ser humano, não deve ser praticado pelo o espírita, pois o futuro de uma instituição depende do grau de entendimento dos seus membros e na renovação sistemática de suas lideranças. Por isso, cabe a cada um de seus obreiros renunciar às vaidades e presunções infundadas para o bem comum. Vivermos em igualdade, sem qualquer grau de subordinação, é muito difícil, porem, nesse caso torna-se necessário.

É obrigação respeitar a todos como irmãos e companheiros de trabalho, não importando sua condição intelectual e financeira. Lembremos que o Mestre Jesus nos ensinou que “Ninguém é dono de nada, apenas o seu guardião”. Lembremos, portanto, que o nivelamento pelo valor monetário disponível por cada um, não serve para a caracterização do reconhecimento e vinculação à autoridade.

Nossa dedicação à causa Espírita Cristã deve crescer sempre em nosso próprio benefício e de nosso semelhante e não transformar-se em um poço de egoísmo e vaidade. Orgulhar-se de ser um Espírita e estar trabalhando para a causa de Jesus é, sem dúvida, um estímulo proveitoso, mas tornar-se um Espírita vaidoso e preso à causa do poder, certamente não trará nenhum benefício à ela, muito pelo contrário, será prejudicial e deixará uma impressão muito negativa aos olhos dos freqüentadores.

Portanto, dento das Casas Espíritas, não há espaço para a vaidade pessoal. Devemos sim preserva-las e mantê-las fora dessas situações tão comprometedoras que só contribuem para denegrir a sua imagem. Não temos o direito de atentar contra seus princípios básicos: a fé, a esperança e a caridade.

IrNêodo Ambrosio de Castro
A\ R\ LSBenso di Cavour nº 028
Or\ Juiz de Fora - MG
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sábado, 26 de janeiro de 2013

OS MAÇONS E SEUS DEVERES


www.brasilmacom.com.br - DOS MAÇONS E SEUS DEVERESO Maçom, desde a sua iniciação, está obrigado a imprimir à sua existência um ritmo inflexível que o leve a cultuar a virtude. Na sua ascensão contínua em busca da Verdade e do aperfeiçoamento de suas qualidades morais, tem ele quatro espécies de deveres a cumprir: Os da Moral Individual, os da Moral Doméstica; os de caráter Cívico e os de Ordem Social.

DEVERES DE MORAL INDIVIDUAL
Os maçons devem ter sempre presentes em seu espírito o Ritual de Iniciação e seus preciosos ensinamentos. Entre estes, lutar infatigavelmente para conhecer a si próprio. É fácil inteirarmo-nos de nossas virtudes e até mesmo atribuirmo-nos, de boa fé, qualidades que não possuímos. Em compensação é muito difícil admitirmos nossas deficiências e nossos defeitos. A consciência de cada Irmão deve ser um Tribunal em que, através da meditação e do exame sereno e imparcial de nossos gestos e atitudes, formulemos um julgamento que nos oriente com segurança em nossa vida futura. A nossa divisa deverá ser: “OURO SOBRE AÇO”. Osbons livros, de bons autores, poderão constituir uma excelente ajuda nesta tarefa. Enfim, o Maçom, em face dos juramentos proferidos, está obrigado, para consigo mesmo a: Ser leal e verdadeiro. Combater as injustiças. Ter uma vida sã. Ser livre não ter apego a posições. Viver com simplicidade. Dar sempre o bom e sadio exemplo.

DEVERES DE MORAL DOMÉSTICA
A família é a base da sociedade e o Maçom, mais que qualquer outro, está obrigado a defendê-la e a prestigiá-la. É no lar que se forjam as virtudes morais de um povo. O Maçom tem três deveres fundamentais para com o seu lar: a) Subordinar seus interesses pessoais aos de sua família; b) conceder à família ampla liberdade religiosa; e, c) Guardar fidelidade conjugal.

DEVERES DE ORDEM SOCIAL
O Maçom tem de ser, necessariamente, um padrão de dignidade no meio em que vive. Deve ser um exemplo de boa moral e nunca perder a oportunidade de despertar, nos que o cercam, aspirações para uma vida superior. Cumprir com zelo os deveres de sua religião, respeitando, porém, as demais crenças, que todas elas pregam o Bem e exaltam a Virtude. Deve dar seu decidido amparo a todas as obras úteis à coletividade, pois é essa uma das melhores maneiras de amar ao próximo. Formular juízos próprios, mas respeitar as opiniões alheias. Praticar a caridade; fazer o bem, protegendo, especialmente, os seus Irmãos.

Este nosso trabalho é uma síntese de uma palestra feita em Loja e muito estimaríamos se visse ele de tema nas próximas reuniões da Oficinas da obediência.

Se todos os prezados Irmãos se esforçarem no cumprimento de seus deveres a Ordem será, em breve, a maior força espiritual e moral a serviço da Pátria e da Humanidade.

DEVERES DE CARÁTER CÍVICO
A Maçonaria, como escola de aperfeiçoamento moral, como Religião da Virtude, impõe aos seus adeptos deveres especiais para com a Pátria onde vive. O Maçom deve obediência à Lei, sem a qual não pode haver ordem nem progresso. Estar obrigado a cumprir o melhor possível, os seus deveres profissionais e cívicos. Deve subordinar os interesses de sua família aos da sua Pátria. Não se submeter, sem protesto, aos atos arbitrários ou ordens injustas das autoridades, por mais influentes que elas sejam. Ouvir sempre, sem irritação, as ponderações de seus subordinados, e, sem diminuição, ter a coragem de revogar uma ordem, ante a evidência de que ela é falha, prejudicial, injusta ou ilegal. Nunca criticar nem reclamar à surdina contra uma ordem de que não teve a coragem de discordar quando a recebeu.

Por Benjamin Sodré, Grão-Mestre Geral do GOB (1954)

GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO VI
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

OITO GRAUS DA CARIDADE


www.brasilmacom.com.br - OITO GRAUS DA CARIDADE
Para que os Amados Irmãos possam analisar e meditar sobre suas ações filantrópicas, transcrevo a seguir os "Oito graus da Caridade", idealizados por Maimónides, filósofo israelita do século XII:

1. Na caridade existem oito graus. O primeiro, o mais baixo, é o que consiste em dar, porém, com má vontade. Esta é a dádiva da mão, nunca do coração;

2. O segundo é aquele em que se dá com prazer, não sendo a dádiva proporcional, entretanto, às necessidades daquele que sofre;

3. O terceiro, quando se dá de boa vontade e proporcionalmente às necessidades do pobre, quando se é solicitado para isso;

4. O quarto, quando se dá espontânea e proporcionalmente às necessidades do que sofre, entregando-lhe, porém, nas mãos e provocando por esse meio a dolorosa emoção da vergonha;

5. O quinto consiste em dar de forma tal que o humilde recebe a esmola e conheça seu benfeitor, sem que este chegue a conhecê-lo. Essa foi a conduta de nossos antepassados, que pregavam moedas nas extremidades de suas capas, onde o pobre "as" recolhia sem ser visto;

6. O sexto que é da mais alta significação moral, é aquele no qual se conhece a pessoa que recebe a esmola sem que esta conheça o doador. Esta foi a norma observada por aqueles que tinham o costume de levar seus donativos aos necessitados, tendo o cuidado de não se fazer conhecer;

7. O sétimo grau, ainda mais meritório, consiste em socorrer sem que o benfeitor seja conhecido do necessitado, sem que este o conheça, tal como ocorria durante a existência do Templo. Nesse lugar de devoção existia um lugar especial denominado esmoler. Em seu interior, as almas caritativas depositavam suas esmolas, indo os pobres recolhê-las com igual segredo;

8. Finalmente, o oitavo e mais meritório de todos, consiste em antecipar a caridade, evitando a pobreza, seja ajudando seu semelhante com uma boa concessão ou uma apreciável quantia, ou ensinando-lhe um ofício, de modo que possa ganhar a vida de maneira honesta, evitando a terrível necessidade de estender a mão à caridade pública. Este é o mais alto grau da escada de ouro da caridade.


Seja como for do primeiro ao oitavo grau o mais importante é praticar a caridade, se possível passando de um grau ao superior. É obrigação Martinista a pratica da benemerência, em qualquer grau.

Fonte: rosacruzes.blogspot.com

HUMOR: MAÇOM NÃO MENTE... SÓ É CRIATIVO!!!


www.brasilmacom.com.br - HUMOR: MAÇON NÃO MENTE... SÓ É CRIATIVO!!!
UM MAÇOM, tinha 12 filhos, precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.

Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque  sabiam que a criançada irá  destruir a casa e ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal os MAÇONS não podem mentir. 


Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando. 


Daí  teve uma ideia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 dos filhos. 


Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária. Gostou de uma e o agente perguntou quantos filhos ele tinha.


Ele respondeu que tinha 12. 


Daí  o agente perguntou: mas onde estão os outros? 


E  ele respondeu, com um ar muito triste:


"Estão  no cemitério, junto com a mamãe deles".


E  foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir..."



A inteligência faz a diferença.
Não é  necessário mentir, basta escolher as palavras certas.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SALÃO DE FESTAS


Em São José de Mipibu, temos um ambiente:

familiar,

agradável, 

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Espaço Cultural da Maçonaria

O lugar perfeito para momentos inesquecíveis.

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MAÇONARIA: TRABALHO VOLUNTÁRIO


Voluntário, conforme o dicionário [1], é aquele “que faz parte de uma corporação por mera vontade e sem interesse” e “que faz de boa vontade e sem constrangimento”. Essa definição, ao qualificar a ação voluntária como “sem interesse”, esbarra no debate filosófico da impossibilidade de ausência de interesse. O altruísmo, termo criado por Augusto Comte, seria esse ato de ajudar alguém sem ter qualquer interesse individual envolvido, apenas por pura bondade. Nesse sentido, muitos filósofos têm defendido que não existe ato genuinamente altruísta, totalmente desinteressado. Para ilustrar esse entendimento, se você acredita que atos de bondade, de caridade, que boas ações colaboram para sua evolução moral e/ou espiritual, então qualquer ato seu não será 100% altruísta, pois você tem um interesse pessoal, mesmo que mínimo, de evoluir com isso. Até mesmo se não esperar tal evolução, mas se você se sente bem em ajudar o próximo, sua ação não será totalmente desinteressada, pois você, em algum nível, sente prazer em ajudar, se beneficiando de alguma forma com isso.  Nesse sentido, não existe ato voluntário sem interesse.
Já a ONU [2] fornece uma definição condizente com tal entendimento, ao declarar que voluntário é “o jovem, adulto ou idoso que, devido a seu interesse pessoal e seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração, a diversas formas de atividades de bem estar social ou outros campos”. Nesse caso, vê-se claramente que a ação voluntária parte de um interesse pessoal, mesmo que motivado pelo civismo.
A Maçonaria é uma oportunidade de trabalho voluntário, tendo nos maçons seus voluntários. A definição mais comum de Maçonaria em uso em todo o mundo é a de que Maçonaria é “um belo sistema de moralidade velado em alegoria e ilustrado por símbolos” [3] [4]. Essa definição é derivada de outra, de autoria de William Preston [5], que considera a Maçonaria “um sistema regular de moralidade, concebido em uma tensão de interessantes alegorias, que desdobra suas belezas ao requerente sincero e trabalhador”. Dessa forma, deve o maçom, logicamente, estar interessado em evoluir moralmente para ser voluntário em um “sistema regular de moralidade”. Tais definições também indicam que o trabalho voluntário do maçom corresponde a atividades e práticas relacionadas a “alegorias e símbolos”, ou seja, a aprendizagem e execução do ritual, que é a ferramenta de ensino que contém as diversas alegorias e símbolos maçônicos.
Mas, como todo trabalho voluntário, Maçonaria é um trabalho “sem remuneração”, cujas atividades são realizadas por livre e espontânea vontade. Não se ganha na Maçonaria, se gasta. Você investe, além de seu tempo como voluntário, recursos financeiros para manter a estrutura de sua Loja e Obediência. Por esse motivo, mais do que qualquer outro trabalho voluntário, o maçom deve estar realmente ciente do cunho moral da organização, interessado em tal aspecto, e realizar suas atividades a contento. Em outras palavras, precisa estar 100% comprometido. Assim como não existe um “mais ou menos” médico sem fronteiras, não dá pra ser “meio” maçom.
E o que é ser um maçom, esse voluntário da Maçonaria? É estudar o ritual, não apenas executando-o da melhor forma possível, mas principalmente o compreendendo. É participar ativamente das reuniões, contribuindo com suas ideias e opiniões. É se oferecer para ajudar nas diversas atividades em grupo, ou mesmo para realizar algumas atividades individuais dentro de suas competências, como ministrar uma palestra, criar um website, pintar uma parede ou trocar uma simples lâmpada. É ter ciência de que, sendo um trabalho voluntário, você não depende dele para sua sobrevivência e sustento de sua família, devendo, portanto, ir para a Maçonaria e permanecer nela somente se estiver realmente interessado. E cada vez que comparecer, faça valer à pena, porque apenas assistir e criticar não pode ser considerado trabalho voluntário… é necessário colaborar.


NOTAS:
[1] PRIBERAM. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Acesso em: 22 de janeiro de 2013. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=voluntário
[2] UNIC. United Nations Information Centre Rio de Janeiro. Acesso em: 22 de janeiro de 2013. Disponível em: http://unic.un.org/imucms/rio-de-janeiro/64/158/voluntariado.aspx
[3] GUNN, J.: Death by Publicity: U. S. Freemasonry and the Public Drama of Secrecy. Rhetoric & Public Affairs, Vol. 11, No. 2, pp. 243-277, 2008.
[4] ZELDIS, Leon. Illustrated by Symbols (New York, NY: Philalethes, The Journal of Masonic Research & Letters, Vol. 64, No. 02, 2011), p. 72-73.
[5] PRESTON, William. Illustrations of Masonry. New York: Masonic Publishing and Manufacturing Co., 1867.
Fonte: www.noesquadro.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SILÊNCIO...


www.brasilmacom.com.br - SILÊNCIO...Apesar das minhas variadas pesquisas sobre a Ordem Maçónica, após a minha Iniciação, percebi que por mais livros que lesse e pesquisas que na internet fizesse, eu era um “ignorante” maçom. E digo um “ignorante” maçom e não um maçom ignorante. Porque de facto não sou uma pessoa ignorante ou burra nem tenho sequer esse tipo de atitude na minha vida. Assumo é que sofro de Ignorância Maçônica.

Enquanto profano, considerava-me um profano com alguma cultura maçônica, seja lá o que isso for…

As leituras, as pesquisas em fóruns especializados sobre a Arte Real, os vídeos e documentários que visionava, apenas me aumentavam os meus conhecimentos sobre a Maçonaria. Criaram-me uma certa disciplina de estudo e motivaram-me a aprender ainda mais. Pois cada vez que pesquisava, mais me “aguçava” o espírito.

Mas, por mais que lesse e estudasse, sentia que faltava ali “qualquer coisa”. Os livros e os vídeos não “mostravam” tudo. Não mostravam como se faz Maçonaria. E principalmente como se vive a Maçonaria. Para se fazer e viver a Maçonaria, é necessário a sentir.

E algo que me permitiu viver e sentir a Maçonaria, foi o silêncio que me foi imposto enquanto Aprendiz.

Algumas das mais-valias desse silêncio, é aprender, ouvir e escutar de uma forma que se assim não fosse, influenciaria negativamente a minha aprendizagem.

Apesar de eu estar obrigado a permanecer em silêncio no interior do Templo, eu assisto e rebato mentalmente o que se passa e o que se debate em Loja.

E ainda bem que tenho de permanecer calado, pois num sem número de vezes, me teria “espalhado ao cumprido”. Quantas vezes estive errado ou com ideias diferentes do que algo seria na realidade. O que é relevante é que se tivesse intervido, teria perturbado a harmonia da Loja e teria feito perder tempo aos meus Irmãos.

Sendo por isso, também, que um dos motivos pelos quais o Aprendiz deve permanecer calado em sessão de Loja, é para que aprenda e acima de tudo, discipline a sua vontade de falar. E assim falar somente o necessário, de forma sucinta apenas o que é importante que diga para conhecimento dos demais Irmãos.

É através do (seu) silêncio, tal como a citação latina “Audi, Vide, Tace”, (ver, ouvir, sentir/calar) o demonstra, é que a reflexão é posta em prática, analisando de forma demorada e paciente, o que se tem a aprender e principalmente o que se tem para dizer. De facto, reconhecer o valor do silêncio nos dias que correm, onde toda a gente parece mais preocupada em se fazer ouvir, do que ouvir alguém; é de elevada importância, por isso eu sinto-me grato pelo tempo em que tive de permanecer em silêncio.

Estar em silêncio é uma das formas de se viver a Maçonaria, sobre as outras, por agora me manterei em silêncio…

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