terça-feira, 8 de outubro de 2013

O KARMA EM AÇÃO NUM CASO DE ABORTO

O testemunho a seguir é de um médico, que foi divulgado no programa de rádio do conhecido Padre Marcelo Rossi no dia 15 de Novembro de 2000, transmitido pela Rádio América AM 1410, e descreve as experiências internas do narrador relativas à ação imediata da Lei de Causa e Efeito num caso de aborto.
O testemunho tem início com a descrição da infância sofrida do narrador, transcorrida em meio à dificuldades financeiras. Tendo sido o único da família a conseguir entrar para uma universidade, o narrador afirma ter jurado para si próprio que jamais permitiria que sua família passasse necessidade. Depois de anos de estudo da Medicina, escolheu como especialidade Ginecologia e Obstetrícia.
Depois de formado, o médico afirma ter encontrado dificuldades profissionais, devido à grande oferta de colegas no mercado. Diante disso, opta por um caminho que lhe permitiu enriquecer com facilidade. Montou um consultório que logo se tornou o mais procurado da região. Era uma clínica de aborto.
O médico afirma: “violei o juramento que fiz, de dar a vida para salvar vidas”. Justificava sua opção dizendo que apoiava o direito à escolha das mulheres em relação ao aborto, e que preferia que recorressem ao seu consultório ao invés de arriscarem suas vidas em clínicas clandestinas.
Sua renda enfim era suficiente para não permitir que nada faltasse aos filhos. “Meus pais morreram com a ilusão de que o seu filho era um doutor bem sucedido, um vencedor… Criei minhas filhas com o dinheiro manchado com o sangue de inocentes.”
O médico relata que um dia sua vida sofreu uma reviravolta, quando foi surpreendido por um acontecimento terrível, que “rasgou a minha consciência e fez sangrar o meu coração.” Sua filha mais nova engravidou de maneira indesejada, e recorreu ao aborto. Depois da intervenção cirúrgica vieram as complicações. Durante seis dias o médico e pai experimentou o arrependimento ao lado do leito da filha agonizante.
Na manhã do sétimo dia, exausto pelas noites em claro, pela ansiedade e pelo remorso, o pai adormeceu ao lado da filha e teve um sonho impressionante:
“No meu sonho, eu andava por um lugar absolutamente escuro, o ar era quente, úmido. Eu queria respirar e não podia. Eu queria fugir, mas eu não enxergava a saída. O calor aumentava, e eu me sentia queimar vivo. Desesperado, fui jogado para um lugar onde um barulho me deixou ainda mais louco. Eram choros… choros doídos de crianças… e no meu pensamento, como se um raio me cortasse ao meio, veio o entendimento! Os choros eram de dor… Eram lamentos, lamentos daqueles que eu tirei a vida.”
“Alucinado para sair daquele lugar, eu passei a mão no rosto para secar o meu suor e as minhas mãos se mancharam de sangue! Aterrorizado ao fazer aquela constatação, eu gritei com a força que me restava nos pulmões: Deus, me perdoa!”
“Somente assim, eu consegui voltar a respirar normalmente. E num sobressalto eu acordei. Eu acordei em tempo de colher o último suspiro de vida de minha filha, que morreu na manhã do dia 3 de Março de 1989. Sua vida foi ceifada pela inconseqüência de um médico, por uma infecção provocada por um aborto.”
Em seu testemunho o médico afirma saber que através daquele sonho Deus o levou para um lugar onde os as crianças ficam quando são barbaramente impedidas de nascer. Seu arrependimento foi tão intenso que fechou seu consultório, vendeu tudo o que tinha conseguido com a prática do aborto e, com o dinheiro, montou uma casa de amparo às mães solteiras.

www.sgi.org.br

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