Essas
árvores retas, altaneiras, representam as pessoas que procuram fazer
tudo, isso é, dentro da lei. As carregadas de bons frutos são as pessoas
caridosas que estão sempre dispostas a oferecer algo ao seu semelhante.
Aquelas secas, sem frutos, sem folhas, sem flores, sem sombras,
representam as pessoas que não lutam para crescer e prosperar, que se
acomodam com o pouquinho de luz que lhe sobra e vão vivendo. Aquelas
esguias, que se intrometem entre as mais velhas e fortes, são as pessoas
que procuram amparo, que querem vencer e se apegam às mais fortes e
brigam por um lugar ao sol e logo conseguem: são vencedoras. Aquelas
tortas, fora do eixo de equilíbrio, queriam vencer a qualquer custo,
procuraram a luz em outro ponto e caíram com a força do vento por
estarem desequilibradas.
Queriam alcançar o sol de qualquer
maneira e fracassaram. As baixinhas, embaixo das grandes, são os
acomodados que querem sempre estar na sombra dos outros e não crescem.
Não morrem, mas não serão felizes.
Essas florestas parecem com a
Maçonaria. Muitos altaneiros, outros acomodados. Alguns estudiosos.
Vários sem vontade de aprender. Tantos vencendo pelos próprios méritos,
outros querendo algo sem fazer por merecer.
Todos irmãos! Todos
plantados na mesma floresta! Todos recebendo os cuidados do mesmo
chacareiro! Paciência! Não há o que mudar! Vamos recolher lenha seca,
limpar os caminhos, proteger as nascentes dessa grande floresta, para
que possa continuar possuindo flores, frutos saborosos, árvores
frondosas e palmeiras seculares. Maçonaria uma grande floresta.
Jornal O Esquadro • Orador/Gurupi (08/99)
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