terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!


Que este ano de 2014 seja de grande progresso espiritual, filosófico, cultural e material.
Que os Irmãos, cada vez mais, vivam em união, em prol de um bem maior que é tornar feliz a humanidade.
Que o G.'.A.'.D.'.U.'. guie nossos trabalhos no sentido do amor, igualdade e tolerância, independente de raça, crença ou fronteira.
Que venha 2014!

FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CONFRATERNIZAÇÃO 2013

Na noite do último sábado (28/12) o sempre solícito Ir.'. Gilberto e a cunhada Roberlândia abriram as porteiras da sua granja para a festa de confraternização de fim de ano da Loja São José.
Momentos agradabilíssimos foram aqueles que passamos reunidos juntamente com nossas famílias celebrando o sucesso do ano que está se encerrando e nos preparando para 2014 que está bem próximo.
O destaque da noite ficou para uma apresentação da retrospectiva dos acontecimentos da Loja em 2013 pelo V.'.M.'. Mário Paiva e a entrega dos diplomas de assiduidade, juntamente com as medalhas, aos IIr.'. Nilton Fagundes e Agenor Lucas.

















quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

UBUNTU - UMA LIÇÃO DE VIDA

Um antropólogo propôs uma brincadeira para algumas crianças de uma tribo africana. 
Colocou um cesto de frutas perto de uma árvore e falou que quem chegasse primeiro ficaria com elas. 
Quando ele deu o sinal todas as crianças deram as mãos e correram juntas, chegando ao local elas sentaram e compartilharam as frutas entre si!!! 
Quando perguntaram às crianças porque quiseram correr todas juntas quando apenas um poderia chegar e ganhar o prêmio, elas responderam: 
-UBUNTU! Como pode um ser feliz enquanto todos os outros estão tristes???? 
UBUNTU na cultura africana sub-sahariana quer dizer: "EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS" 
Compartilhe isso, compartilhe amor!!!!!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!



É Natal!
Dia em que o mundo cristão celebra o nascimento do Menino Deus.
Aquele que veio ao mundo para nos salvar.
Nesta época os corações se enternecem e aflora a piedade, compaixão, solidariedade e amor ao próximo.
E é com esse sentimento que os Obreiros da Loja São José desejam a todos um FELIZ NATAL, rogando ao G.'.A.'.D.'.U.'. que, durante o ano inteiro, mantenha em toda a humanidade esse espírito natalino.


domingo, 22 de dezembro de 2013

INICIAÇÃO NO CAPÍTULO PRÍNCIPE DO AGRESTE

Na tarde de ontem (21/12) o Capítulo Príncipe do Agreste iniciou mais um jovem para as suas fileiras.
A cerimônia realizada no Templo da Loja São José foi executada brilhantemente pelos jovens Demolays do Capítulo que, apesar de todas as dificuldades, não deixam a "peteca cair".
Estão de parabéns o iniciado, o Capítulo e toda a Ordem Demolay, que celebram o ingresso de mais um membro.

E que o Pai Celestial a todos ilumine e guarde!



sábado, 21 de dezembro de 2013

O NATAL E A SATURNÁLIA

Durante os três primeiros séculos da nossa Era os cristãos não celebravam o Natal. Na Bíblia, não há referências sobre o dia do nascimento de Jesus Cristo, nem recomendações para esse dia fosse celebrado, como seriam seus aniversários de morte e ressurreição.
Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a origem do Natal não está no nascimento de Jesus. A festa natalina tem origem pagã, associada às comemorações denominadas Saturnália eBrumália.
A Saturnália, festa em homenagem ao deus romano Saturno, ia de 17 a 24 de dezembro. Era uma comemoração alegre, com muita dança, em que ricos e pobres conviviam igualmente, com os senhores servindo os servos, numa inversão de papéis.
No dia 25 de dezembro, imediatamente após a Saturnália, comemorava-se a Brumália, o nascimento do deus-sol, ou "o nascimento do Sol Invicto". A data, para eles, no Hemisfério Norte, coincidia com o solstício de inverno, dia "mais curto do ano", com menos horas de luz. A partir do solstício de inverno, as noites começam a diminuir, e os dias a aumentar.
Em tempos remotos, os persas também tinham seus deuses inspirados no sol, e comemorações nos dias 24 e 25 de dezembro.
No dia que corresponde ao nosso 24 de dezembro, os persas queimavam o seu deus Agni, construído a partir de um tronco de árvore, e colocavam outro, novo, em seu lugar.
Com o novo deus, os dias começavam a aumentar porque, segundo supunham, o seu deus jovem estava cheio de vigor para produzir dias maiores. Adoravam-no então com diversas solenidades aparatosas e sacrifícios humanos.
No dia seguinte celebravam um estranho ritual: no templo onde ficava o deus Agni, havia uma fresta na cortina do lado oriental, por onde penetrava o sol ao amanhecer. Os raios iam incidiam na parte posterior da cabeça do sacerdote, que era dotado de uma careca espelhada. Ao refletirem-se nela projetavam-se num espelho em forma de sol, e daí incidiam no deus feito de madeira.
Já a festa germânica pagã do solstício do inverno, a Yule, tinha como costumes principais os grandes banquetes, a folia, a troca de presentes, os enfeites e as árvores.
E como da comemoração da Saturnália e da Brumália chegamos ao Natal cristão?
Veja o que conta a "Nova enciclopédia de conhecimento religioso de Schaff-Herzog" (The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge):
"As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidas pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século IV), que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ATO RECOLHE PEDIDOS COMO DIREITO A ARMAS E MENOS IMPOSTOS

O evento foi convocado por maçons e por uma entidade da sociedade civil como um ato em apoio a Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, pela condução do processo do mensalão. Mas não ficou nisso.
Os 29 manifestantes que compareceram ao Parque do Povo, em São Paulo, bem como os visitantes do local, podiam registrar pedidos em filipetas distribuídas por um Papai Noel, que, entre uma badalada de sino e uma risada forçada, suava debaixo da roupa vermelha. Já no início da manhã, a temperatura era de 27°C no Itaim Bibi, zona oeste.
Depositados em uma urna acrílica, os pedidos davam o tom do protesto: foram solicitados "um país justo de impostos" e a Lei do Armamento, para a "plena defesa do cidadão: poder portar armas".
Os papéis seriam todos encaminhados ao gabinete de Dilma Rousseff, informava, no megafone, o líder do ato, o empresário Joe Diwan. Os organizadores do protesto ressaltaram que os visitantes do parque tiveram liberdade de escrever o que quisessem, e que os pedidos depositados na urna não representam os ideais do movimento.
Um dos participantes sugeriu o seguinte: os políticos deveriam se fiar à lista de reclamações do Procon para conhecer as necessidades do povo. "Estão lá: celular e banco", disse Jose Chehembar. Com faixas, cartazes e apitos- -e ladeado por quatro guardas-civis metropolitanos-- o grupo se postou no gramado central do parque para cantar o hino nacional.
A associação envolvida no ato, Movimento Brasil Merece Mais, causou polêmica recente ao organizar uma rede de segurança privada em Higienópolis (centro), em que moradores podem "denunciar" a presença de algum "andarilho ou pedinte" no bairro.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A ARCA EM SEU ASSENTO

A obra se inicia com força e vigor
Minhares de Tiro estão ao seu dispor
Até gênios vem para os quadros compor
Da construção da Casa do Senhor.

Ferro, cobre, ouro e prata
Para financiar a empreitada
Azeite, vinho, trigo e cevada
Para Tiro e sua aliança sagrada.

Pedras entalhadas ao longe
Em pedreiras além do horizonte
No ocidente, onde o sol se esconde
E levadas para o Santo Monte.

Paredes suspensas sem qualquer ruído
Com madeira de cipreste o piso foi construído
Nas paredes, cedro cuidadosamente esculpido
De ouro o teto foi totalmente revestido.

Então, o tão esperado momento
Arraigado de tamanho sentimento
Salomão alcançou o seu intento:
A Arca é posta em seu assento.

Fonte: www.noesquadro.com.br

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA MAÇONARIA

Ir.'. José Castellani

A abordagem de um assunto complexo exige algumas premissas, que, embora verdades inconcusas, podem ser, muitas vezes, esquecidas, em benefício de interesses pessoais de momento.
A primeira premissa esclarece que a Maçonaria é uma Fraternidade. Ora, o substantivo feminino fraternidade designa o parentesco de irmãos, o amor ao próximo, a harmonia, a boa amizade, a união ou convivência como de irmãos. Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, definida como uma Fraternidade, deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como de irmãos.
A segunda premissa afirma que a Maçonaria, como uma Fraternidade, deve ser uma instituição fundamentalmente ética. O substantivo feminino ética designa a reflexão filosófica sobre a moralidade, ou seja, sobre as regras e códigos morais que orientam a conduta humana; refere-se, também, à parte da Filosofia que tem por objetivo a elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento dos princípios normativos da conduta humana, segundo esse sistema de valores. Sendo, a Maçonaria, até pela sua definição, uma organização ética, devem ser rígidos os códigos de moral e alto o sistema de valores, que orientam a conduta entre maçons.
Todos os códigos maçônicos ressaltam a importância dos valores éticos entre maçons, ou seja, entre Irmãos. Isso está bem evidente em disposições inseridas em textos constitucionais, as quais, com pequenas variações de Obediência para Obediência, afirmam que, entre outros, são deveres do maçom:
"Reconhecer como Irmão todo maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda de que necessitar, principalmente contra as injustiças de que for alvo;
Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância e a fraternidade humana".
E completam, destacando que:
"Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques prejudiciais à reputação de Irmãos, nem se admite o anonimato".
A ética, todavia, não fica restrita apenas às relações entre maçons, mas, também,, às destes com as Obediências que os acolhem, principalmente nas referências a estas, ou aos seus dirigentes, em textos escritos. Isso está bem caracterizado no dispositivo legal, que admite ser direito do maçom:
"Publicar artigos, livros, ou periódicos que não violem o sigilo maçônico nem prejudiquem o bom conceito da (do) Grande Loja (Grande Oriente)".
A par, entretanto, dessa ética de caráter interno, há aquela reconhecida em todos os meios sociais e que considera atentatórias às regras e códigos morais das sociedades ditas civilizadas, atitudes como:
1. Divulgar denúncia de fatos, sem a necessária comprovação, o que envolve difamação e calúnia;
2. Difamar e atacar pessoas, em conversas e em reuniões, sem a presença dos atingidos pelos ataques;
3. Divulgar, por qualquer veículo, o texto de cartas particulares e, portanto, confidenciais;
4. Atacar pessoas e instituições, sem lhes dar o direito de resposta no mesmo veículo e no mesmo local em que foi publicado o ataque (e esse é um direito garantido por lei);
5. Ter conhecimento de que alguém está incorrendo em atitudes antiéticas, como as citadas, e nada fazer, ou, o que é pior, ajudar a incrementá-las;
6. Aproveitar uma situação de inimputabilidade penal --- por qualquer motivo, inclusive senilidade --- para produzir ataques, difamações e injúrias contra pessoas e/ou instituições.
Atitudes antiéticas, como essas citadas, ocorrem todos os dias, na sociedade atual, principalmente em épocas de campanha eleitoral, de crises econômicas, de tumulto social; ocorrem, também, nos meios onde a intriga e os mexericos fazem parte do ofício e trazem dividendos financeiros, como é o caso das "colunas sociais" e da mídia especializada em futricas de rádio, televisão e teatro. É claro que ocorrem! A sociedade atual, graças ao esgarçamento de sua estrutura familiar e ao avanço avassalador da amoralidade, é, hoje, altamente antiética : a solidariedade é moeda em baixa; o respeito às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei e da ordem vai escorrendo pelo ralo; a deslealdade, no sentido de auferir vantagens, vai de vento em popa; quem está por cima, pisa na cara de quem está por baixo; e quem está por baixo tenta puxar o tapete de quem está por cima.
A Maçonaria, contudo, deveria dar o exemplo de moral e de ética. Afinal de contas, ela afirma, em todas as suas Cartas Magnas, que:
"Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. (...) Proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um".
Nem sempre, porém, isso acontece. A Instituição maçônica, doutrinariamente, é perfeita, mas os homens são apenas perfectíveis. Procuram se aperfeiçoar, mas muitos nem sempre conseguem o seu intento, mesmo depois de muitos e muitos anos de vida templária, persistindo nas atitudes aéticas e antiéticas, que lhes embotam o espírito e assolam o ideal de solidariedade, de moral e de respeito à dignidade humana.
Para aqueles que pretendem, realmente, se aperfeiçoar, valem os conselhos contidos numa mensagem encontrada na antiga igreja de Saint Paul, em Baltimore, datada de 1692 :
"Vá plácido entre o barulho e a pressa lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e calmamente; e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois também eles têm a sua história. Evite pessoas barulhentas e agressivas. Elas são tormento para o espírito. Se você se comparar a outros, pode se tornar vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute suas conquistas, assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria carreira, ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte incerta dos tempos. Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe; muitas pessoas lutam por altos ideais e, por toda parte, a vida é cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Principalmente, não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque, em face de toda aridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite, gentilmente, o conselho dos anos, renunciando, com benevolência, às coisas sa juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se, num infortúnio inesperado.
Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da fadiga e da solidão. Acima de uma benéfica disciplina, seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do Universo; não menos que as árvores e as estrelas, você tem o direito de estar aqui. E que seja claro, ou não, para você, sem dúvida o Universo se desenrola como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e suas aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma. Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento"!

Do livro "Fragmentos da Pedra Bruta"

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

MANDELA ERA MAÇOM?

Por Kennyo Ismail

Já vimos essa história anteriormente. Basta o indivíduo se tornar presidente dos EUA ou ser famoso e morrer para dizerem que é maçom. Isso provavelmente ocorre porque um presidente dos EUA não teria tempo ou daria relevância para desmentir tal afirmação. Os mortos então parecem ser os preferidos, pois fica ainda mais difícil de desmentir.

Sabemos porque isso acontece. Seria ótimo ser irmão de prêmios Nobel, presidentes, líderes mundiais e celebridades. Mas seria ótimo se fosse verdade. Nossa Ordem já é sublime o bastante pela sua história e ensinamentos. Não precisamos de garotos-propaganda.
No caso do Nelson Mandela, os websites de fanáticos religiosos e teóricos de conspiração se baseiam principalmente numa foto de Mandela vestindo uma capa preta com uma cruz branca de malta para afirmarem categoricamente que ele é maçom. E alguns maçons provavelmente gostaram muito da ideia. Tem até Grão-Mestre citando o “Irmão Mandela” em discurso.

mandelaA foto mostra Nelson Mandela com o manto da Ordem de São João, também chamada de Soberana Ordem Militar de Malta. Trata-se de Ordem honorífica, da qual a Rainha Elizabeth II é a Soberana Chefe e a concede a personalidades de destaque internacional. Cada país tem uma série dessas Ordens que são concedidas por seu governante. O Brasil tem condecorações similares como, por exemplo, a Ordem do Cruzeiro do Sul, a Ordem do Rio Branco, a Ordem Nacional do Mérito, etc. O ex-presidente Lula, enquanto presidente, recebeu da Rainha Elizabeth a Ordem de Bath, uma das tantas Ordens concedidas por aquela Chefe de Estado. Essas Ordens, logicamente, não costumam ter qualquer relação direta com a Maçonaria.

É claro que Mandela, pelos valores que defendia, poderia muito bem ser um maçom. Mas não podemos nos esquecer que apesar de que todo maçom tem que ter esses valores, nem todos com esses valores têm que ser maçons.

Obs.: Muitos irmãos defendem a teoria de que Mandela era maçom com base na afirmação do Irmão Joseph Walkes, em seu livro “The History of the M.W. Prince Hall Grand Lodge of North Carolina and Jurisdiction, 1864-2000″, que relata que o então GM W. C. Parker Jr., da MW Prince Hall GL da Carolina do Norte teria feito Mandela maçom “at sight”, na Georgia. O fato é que o GM da Prince Hall da Georgia teve a oportunidade de, por alguns minutos, entregar um presente a Mandela em seu quarto de hotel, quando Mandela estava de passagem pela Georgia, em 1990. O MW Irmão Parker Jr., então GM da PHGL da Carolina do Norte, foi convidado a acompanhá-lo no breve encontro no hotel, aproveitando a oportunidade para declará-lo maçom e informá-lo do desejo de se criar uma Loja “Nelson Mandela” na Carolina do Norte. As homenagens são, logicamente, justas, considerando a história de vida e luta de Mandela pela paz. Entretanto, três observações são feitas:

1) um GM iniciando um candidato em outro Estado, fora de sua jurisdição, mesmo que “at sight”;

2) iniciação “at sight” significa que o GM dispensa o candidato de processos preliminares e dos interstícios entre os graus, podendo galgar os três graus simbólicos sem escrutínio e em apenas um dia, mas não dispensa de passar pelas cerimônias, tendo os três graus duração por volta de 5 a 6 horas, o que é impossível ser realizado em poucos minutos num quarto de hotel. Tanto que, nas legislações maçônicas que permitem a iniciação “at sight”, geralmente há a menção de que o GM deve “abrir a Loja para esse fim”;

3) A criação de uma Loja com nome de pessoa viva.

Assim, considerando que numa Ordem Iniciática torna-se membro por meio de uma iniciação, e observando que não houve uma iniciação de fato, acredito que, infelizmente, Nelson Mandela não era maçom.

Fonte: www.noesquadro.com.br

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA MAÇONARIA

A Maçonaria é uma Ordem Universal, formada por homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana.
É fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria,com a constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.
Desse enunciado, deduzem-se os seguintes corolários:
    a. A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um PRINCÍPIO CRIADOR, ao qual, em respeito a todas a religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
    b. A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
    c. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos seus chefes, ou façam deles - direta ou indiretamente - instrumento de destruição, ou ainda, privem o homem da liberdade de manifestação do pensamento;
    d. A Maçonaria Simbólica se divide em três Graus, universalmente Reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
    e. A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas Modalidades, constitui-se numa escola mútua, impondo o seguinte Programa:
    - obedecer às leis democráticas do País;
    - viver segundo os ditames da Honra;
    - praticar a Justiça;
    - amar ao Próximo;
    - trabalhar pela felicidade do Gênero Humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.
    f. A Maçonaria proíbe, expressamente, toda discussão religiosa-sectária ou político-partidária em seus Templos;
    g. A Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, como suas Três Grandes Luzes Emblemáticas. Durante os trabalhos, em Loja, deverão estar sempre sobre o Altar dos Juramentos, na forma determinada nos Rituais;
A par desta Definição de Princípios Fundamentais, e da declaração formal de aceitação dos Landmarks, codificados por Albert Gallatin Mackey, a Maçonaria proclama, também, os seguintes postulados:
I - Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;
II - Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
III - Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;
IV - Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo;
V - Praticar a Caridade e a Benemerência de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado, incentivando o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro Social e outros meios de Ação Social;
VI - Combater todos os vícios;
VII - Considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial do Homem;
VIII - Defender os direitos e as garantias individuais;
IX - Exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar Social;
X - Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral lhes impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez Filhos Comuns do Universo e amigos de todos os Seres Humanos.

domingo, 8 de dezembro de 2013

TECENDO O SABER MAÇÔNICO

“Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos”.
Tiago, 1:25

O Maçom que está imbuído, que realmente comunga com os saberes maçônicos, antes de tudo compreende as obrigações que lhe são afetas e rende sincero culto à LEI DA LIBERDADE, ciente de que ele mesmo colherá nas leiras do mundo o que houver semeado.
Lembremos da aranha tecendo sua teia, ou do tecelão traçando os fios do tear, ou as mães fazendo a comida para a família, que nos ensinam a PACIÊNCIA, A TOLERÂNCIA dos afazeres necessários, bem como a DEDICAÇÃO na realização desta tarefa.
Sua culminância será a admiração e sensação do dever cumprido, e o coração alegre e feliz, por ter contribuído para que algo útil fosse criado e colocado à disposição dos outros.
Assim, nós também como MAÇONS, na caminhada da ESCADA DE JACÓ, uma caminhada mais simbólica e espiritual do que propriamente física. Devemos saber de que somente com DISCIPLINA, poderemos degrau a degrau assimilar e absorver todo o conhecimento que nos é passado e que nos cabe aprender.

A maçonaria é sábia em seus ensinamentos, mas o maçom precisa ser inteligente.

Sim, inteligente para saber interpretar todos os ensinamentos, para que na vida fora do TEMPLO exerça sua verdadeira função de CONSTRUTOR SOCIAL.
Tecer o saber maçônico, precisa mais do que nunca, ser compreendido, com saberes relevantes que possam ser utilizados no mundo profano, que já não é tão profano assim, mas algo que sirva para a realidade atual.
O que nós transmitimos em templo precisa se tornar realidade fora dele. São as VIRTUDES em ação.<
Há necessidade de inovarmos na forma de transmissão de nossos SABERES RELEVANTES.
Quem sabe com mais sessões fora dos templos, para uma ampliação do necessário debate e esclarecimento sobre os nossos temas? Quem sabe grupos de irmãos estudando certos temas, ou instruções e após apresentação para o quadro da loja? Devemos na Maçonaria seguir, os grupos de estudos, fora das universidades, tipo STUDIO CLIO, CLUBES DE CULTURA e CASA DO SABER, entre outros, onde interessados reunidos tratam de assuntos e temas que na formalidade institucional ficam sempre limitados. E assim, ampliam os conhecimentos.
Devemos cada vez mais, propiciar aos APRENDIZES e COMPANHEIROS e porque não aos MESTRES também, condições interpretativas e de compreensão destes saberes, para que possam em suas vidas utilizá-los, em vez de simplesmente sabermos e transmitirmos fatos e datas fechadas sem o devido alcance social e político deles.
O Interpretativo da REVOLUÇÃO FRANCESA, do ILUMINISMO e seus efeitos e não somente, sabermos que existiu em tal data, e quem foi às personagens, mas o que dali resultou e mudou a humanidade. Para isso, se faz necessário mais leitura e mais diálogo.
E se as sessões em loja fossem mais a campo, sem formalidades teríamos um grande avanço cultural. Aliás, no início era assim. Em tabernas.
Só nós MAÇONS empenhados, comprometidos e líderes poderemos realizar a transformação que se fazem necessários. Os frutos serão colhidos, talvez não de imediato ou em curto prazo, mas em médio e longo prazo. E aí teremos a SEMEADURA do nosso trabalho.

O aprendiz pronto, transformando-se em verdadeiro mestre.

Nossa esperança, é que assim todos atinjam o objetivo de tornarem-se CONSTRUTORES SOCIAIS. Com PACIÊNCIA, DEDICAÇÃO, COMPROMETIMENTO, ESTUDO e AÇÃO no compartilhar conhecimentos, possam irmanados INFORMAR, INSTRUIR e FORMAR, VERDADEIROS MAÇONS.
Demanda TEMPO, e tempo é o nosso maior valor na SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, em caminho para a SOCIEDADE ESPIRITUAL. Precisamos estar preparados para isso, bem como cada vez mais a RESPONSABILIDADE SOCIAL deverá estar presente em nossos atos sejam eles individuais ou corporativos. Precisamos então, dedicar tempo para a MAÇONARIA.
Não somos nós que pagamos captação?
Dar valor a ela, se faz necessário para ampliar nosso conhecimento.
Meus Gentis Irmãos;
Seremos contemplados com a transformação do outro, pelo compartilhar dos nossos conhecimentos, compartilhar da fraternidade, do compartilhar da ação maçônica e da ética social. Contemplado pelo APRENDIZ e COMPANHEIRO que cresceram e floresceram, e que também estão a SEMEAR o mundo com os propósitos maçônicos.
Assim, teceremos o saber maçônico, em prol da humanidade.
Façamos nossa parte de docente nesta caminhada, compartilhando conhecimento, ensinando como aprender a aprender, eliminando saberes ultrapassado, criando e inovando com aquilo que temos – e isso, meus irmãos de modo algum interfere nos aspectos litúrgicos e ritualísticos da ORDEM, mas complementa-os.
Assim, julgo eu, ampliando os horizontes e elevando a maçonaria a eles, poderemos com uma nova didática, com uma nova visão e atualização dos saberes, fazer o nosso TEAR MAÇÔNICO prosperar.
Com um estudo em loja melhor elaborado, com sintonia para o diálogo, e não para imposição e sem hierarquia autoritária, com interpretações corretas de LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, poderemos nós na MAÇONARIA ver frutificado o nosso trabalho de nos melhorarmos e melhorar os outros.
TECER O SABER MAÇÔNICO passa por mais ESTUDO, passa por dedicar mais TEMPO à ORDEM, passa por mais COMPARTILHAR de CONHECIMENTOS, passa por mais FRATERNIDADE e passa por mais EXEMPLO que devemos dar. Que é fazer o que falamos.

Tecer o saber maçônico é tarefa para líderes.

Vamos tecer os fios do conhecimento, dos valores, da ética, dedicando tempo, paciência, estudo e comprometimento com aquilo que juramos sem reserva mental. Faça parte dos grupos de estudos existentes na maçonaria, será possível ver algo mais – INOVE.
SEJA UM DELES, MEU IRMÃO. COMECE POR SUA LOJA.
Fraternalmente.
Pare de observar, comece a fazer.
É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER.

Enviado pelo Ir.’. Carlos Augusto G. Pereira da Silva – M.’.I.’.
Loja Obreiros de São João Nº 42 – Porto Alegre – RS

sábado, 7 de dezembro de 2013

MAÇONARIA CUBANA

O imponente Edifício Maçônico, epicentro das atividades da confraria em Cuba, localizado na Avenida Salvador Allende, no centro de Havana.Muitos são os rumores e curiosidades sobre a Maçonaria Cubana, visto o sistema peculiar que a ilha caribenha se submete nos últimos 50 anos. A verdade é que, historicamente, quando países são submetidos a governos opressores, a Maçonaria costuma ser uma das primeiras instituições a sofrer conseqüências. Sim, como Mãe da Liberdade, eterna Defensora da Democracia, não pode se esperar algo diferente. Então, como a Grande Loja de Cuba sobreviveu nesses 50 anos? Como ela funciona? A Maçonaria em Cuba está morrendo? Ao contrário do que muitos podem pensar, a Grande Loja de Cuba, com seus mais de 150 anos de história, é uma Obediência forte e em crescimento. Cuba possui uma população de um pouco mais de 11 milhões de habitantes, menor do que a cidade de São Paulo. Já os números maçônicos são surpreendentes: mais de 29 mil maçons divididos em 316 Lojas. Para se ter uma ideia, a GLESP – Grande Loja do Estado de São Paulo, maior Obediência Estadual do Brasil, possui menos de 21 mil membros.
Ritual em loja maçônica localizada no interior de Cuba. No estandarte verde lê-se a data da sua fundação: 3 de dezembro de 1964 A Grande Loja de Cuba possui nada menos do que 170 tratados de reconhecimento que incluem: a Grande Loja Unida da Inglaterra, as 27 Grandes Lojas Estaduais Brasileiras e o Grande Oriente do Brasil, 47 Grandes Lojas Estaduais Norte-americanas. Não apenas reconhecida, mas também sempre atuante, a Grande Loja de Cuba foi uma das fundadoras da CMI – Confederação Maçônica Interamericana, tendo sediado um de seus importantes Congressos.
No campo histórico, a Maçonaria Cubana participou ativamente de todos os momentos importantes da história da ilha, desde a Independência até a Revolução. E toda essa história fica à disposição na Biblioteca Maçônica de Cuba (pública, fundada em 1893, com mais de 45.000 livros) e no Museu Maçônico, ambos localizados na sede da Grande Loja de Cuba: um prédio de 10 andares localizado na Avenida Allende, no centro de Havana.
Um dos salões da Loja Maçônica na cidade de BanesOutro erro que se pode cometer é achar que a Maçonaria Cubana é privada da capacidade de Caridade, visto a aparente situação precária que a mídia apresenta da sociedade cubana. Na verdade, a Grande Loja de Cuba mantém um asilo para mais de 90 famílias, contando para isso com o apoio de suas Lojas jurisdicionadas. Na verdade, as dificuldades enfrentadas pelas Lojas cubanas são as mesmas enfrentadas pela população cubana, geralmente relacionadas a reformas e construção civil. Cuba apresenta uma produção insuficiente de materiais e equipamentos e o setor é controlado pelo Estado através do MICONS – Ministério da Construção, o que resulta em templos não tão belos e conservados como se deseja. Apesar disso, o que temos é um exemplo claro de que a Fraternidade pode superar as dificuldades e obstáculos apresentados e fazer Maçonaria de verdade. Basta força de vontade.

Fonte: www.noesquadro.com.br

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

D. PEDRO I, O IRMÃO GUATIMOZIN

Enquanto a Europa vivia dramáticas transformações com a ascensão do liberalismo e o início da revolução industrial, o príncipe D. Pedro, herdeiro da coroa portuguesa desafiou a corte de Lisboa ao proclamar a independência do Brasil e tornar-se seu primeiro monarca.
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon nasceu em 12 de outubro de 1798 na sala D. Quixote do palácio de Queluz próximo a Lisboa. Era filho do futuro rei de Portugal D. João VI, então príncipe regente e da infanta Carlota Joaquina, filha de Carlos IV da Espanha. Seus primeiros mestres foram o Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta e frei 
D. Pedro IAntônio de Nossa Senhora da Salete.
Depois da mudança da família real para o Brasil em 1807, frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal preceptor. O príncipe, entretanto, jamais se prendeu aos estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na fazenda de Santa Cruz. Em março de 1816 com a elevação de seu pai a rei de Portugal recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono (o irmão mais velho, Antônio, falecera em 1801). No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Ao irromper a revolução constitucionalista de 1820 no Porto, identificou-se abertamente com a causa liberal.
Após a volta do rei a Portugal, em abril de 1821, Pedro foi nomeado regente do Reino do Brasil. No ano seguinte foi pressionado pelas cortes de Lisboa a também regressar, mas resistiu. Em 9 de janeiro de 1822 pronunciou a frase histórica: "Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!
D. Pedro inicia-se na Maçonaria na Loja Comércio e Artes no Rio de Janeiro em 2 de agosto de 1822. José Bonifácio, seu ministro, falara da Maçonaria ao Príncipe e o atraíra para ela, principalmente pela ação de Joaquim Gonçalves Ledo em prol da independência do Brasil. Como maçom adota o apelido Guatimozin (ou Cuatémoczin), nome do derradeiro imperador asteca, identificando-se com Guatimozin D. Pedro assume romanticamente a qualidade e os sofrimentos dos Brasileiros.
Porém, em 21 de outubro, D. Pedro temeroso em conseqüência de denúncias feitas a ele que elementos do Grande Oriente, contando com o apoio de alguns oficiais de Tropa tentariam depor os ministros, envia um bilhete a Ledo, pedindo que suspenda os trabalhos maçônicos até segunda ordem. Porém notifica também que será por pouco tempo, até que termine as averiguações necessárias. Mas, em 25 de outubro D. Pedro determina o encerramento das atividades maçônicas com a prisão de diversos maçons e Gonçalves Ledo consegue fugir para a Argentina. Em 20 de outubro de 1823 D. Pedro revoga e cassa o Alvará de 30 de março de 1818, de D.João VI, que proibia as sociedades secretas, mas pelo seu novo decreto torna a ser proibidas as sociedades secretas sob pena de morte ou de exílio.
Em abril (de 1822) a popularidade do príncipe foi comprovada durante uma viagem a
 Minas Gerais. De lá seguiu para São Paulo a fim de pacificar rebeliões na província. Em 7 de setembro quando ia de Santos para a capital paulista recebeu notícias de Portugal por cartas da esposa e de José Bonifácio. Assim tomou conhecimento de que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa, ali mesmo, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI proferiu o grito de "Independência ou morte!" e rompeu os últimos vínculos entre Brasil e Portugal. De volta ao Rio de Janeiro em 12 de outubro foi proclamado imperador e "defensor perpétuo do Brasil". Em 1º de dezembro foi sagrado e coroado.
Impulsivo e contraditório D. Pedro I logo abandonou as próprias idéias liberais. Sua intervenção na vida política tornou-se ostensiva com a dissolução da Assembléia Constituinte e a demissão de José Bonifácio e seus irmãos. Foi criado então um Conselho de Estado que, 
com o imperador à frente, elaborou a constituição outorgada em 24 de fevereiro de 1824. 
Um dos pontos mais importantes da carta era a instituição do poder moderador que fortalecia ainda mais o monarca. Em 1826 foram instalados a Câmara e o Senado, este de caráter vitalício. O equilíbrio político, no entanto, permanecia instável face a dificuldades financeiras e divergências entre nativistas e "marinheiros" ou "marotos" (portugueses residentes no Brasil). No mesmo ano o jovem imperador se viu diante de mais um impasse com a morte de D. João VI.
Herdeiro do trono português, D. Pedro I decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara e assumir o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Forçado a abdicar em favor de sua filha primogênita Maria da Glória, de sete anos, nomeou regente seu irmão, D. Miguel. A indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e o prestígio de D. Pedro I.
Ao mesmo tempo no plano interno, fracassavam as forças brasileiras na guerra cisplatina (1825-1827). O imperador chegou a ir ao Rio Grande do Sul a fim de participar pessoalmente da campanha, no final de 1826. A notícia da morte da imperatriz Leopoldina obrigou-o a mudar os planos e retornar ao Rio de Janeiro.
Além do malogro militar e dos constantes atritos com a assembléia a vida privada do imperador também contribuía para o desgaste de sua imagem. Era notório seu relacionamento com Domitila de Castro Canto e Melo a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos. O romance teve início em 1822 e durou até o segundo casamento de D. Pedro I, em 1829, com Amélia de Beauharnais duquesa de Leuchtenberg. O marquês de Barbacena encarregado de encontrar uma noiva para o imperador que atendesse às exigências de nobreza, formosura, virtude e educação, enfrentara humilhantes recusas por parte de várias casas reais européias. O constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete levou o imperador a abdicar em favor do filho Pedro em 7 de abril de 1831.
Naquela mesma madrugada deixou o palácio sem se despedir do filho de cinco anos, seu herdeiro, mas enviando-lhe posteriormente uma correspondência na qual assinalava que (...) "me retiro para a Europa (...) para que o Brasil sossegue, e que Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai, que se retira saudoso e sem mais esperança de o ver."Entre a data da abdicação e a da partida para Portugal, D. Pedro I enviou algumas outras correspondências como, por exemplo, a José Bonifácio, nomeado tutor do príncipe D. Pedro de Alcântara, em que dizia: (...) "eu delego em tão patriótico cidadão a Tutoria do meu querido filho, e espero que educando-o naqueles sentimentos de honra e de patriotismo com que devem ser educados todos os soberanos (...), ele venha um dia a fazer a fortuna do Brasil de quem me retiro saudoso."No dia 8, de abril, D. Pedro I envia uma mensagem à Assembléia em que comunica ter nomeado como tutor de seu filho - segundo a Constituição, capítulo V, art. 130 - José Bonifácio de Andrada e Silva e pede (...) "à Augusta Assembléia Geral que se digne confirmar esta minha nomeação. Eu assim o espero, confiado nos serviços que de todo o meu coração fiz ao Brasil, e em que a Augusta Assembléia Geral não deixará de querer aliviar-me desta maneira um pouco as saudades, que me atormentam, motivadas pela separação de meus caros filhos e da Pátria, que adoro".
Somente após a abdicação do Imperador as atividades Maçônicas retornariam a sua normalidade em 23 de novembro do mesmo ano.
Com o título de Duque de Bragança D. Pedro assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, usurpado por D. Miguel. Em 1832 nos Açores, criou uma força expedicionária para invadir Portugal e iniciou uma campanha que só obteve a vitória ao fim de três anos.
Apesar de ter reconquistado o trono português para sua filha Dom Pedro voltou tuberculoso da campanha e morreu em 24 de setembro de 1834 no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera 36 anos antes. Foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general e não como rei. Seu coração, legado ao Porto, é ali conservado como relíquia na capela-mor da igreja da Lapa.
D. Pedro teve ao todo 18 filhos. Do primeiro casamento nasceram Maria da Glória (a futura Maria II de Portugal), Miguel (falecido logo após o nascimento), João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro. De sua união com a imperatriz Amélia nasceu apenas Maria Amélia. Com a marquesa de Santos teve um menino natimorto, Isabel Maria Alcântara Brasileira, Pedro, Maria Isabel Alcântara Brasileira, duquesa do Ceará (que morreu com um ano de idade) e Maria Isabel Alcântara Brasileira que se tornaria condessa de Iguaçu pelo casamento com Pedro Caldeira Brant. Com a francesa Noémi Thierry teve o menino Pedro falecido antes de completar um ano; com Maria Benedita Bonfim, futura baronesa de Sorocaba e irmã da marquesa de Santos, teve Rodrigo Delfim Pereira; com a uruguaia María del Carmen García teve uma criança natimorta; com a francesa Clémence Saisset teve Pedro de Alcântara Brasileiro; e com a monja portuguesa Ana Augusta teve outro menino de nome Pedro.


Fonte: www.guatimozin.org.br

domingo, 1 de dezembro de 2013

IRMÃOS RECEBEM TÍTULO DE MEMBRO HONORÁRIO

Na tarde de ontem (30/11) a Loja São José realizou Sessão Pública para a entrega de Título de Membro Honorário da Loja São José nº14 ao Sereníssimo Grão-Mestre Luiz Carlos Rocha da Silva e aos Irmãos Sinval Nunes, José Ney de Araújo, Rui Guerreiro, Antônio Galdino e George Freitas.
A cerimônia foi abrilhantada por Irmãos de outras Lojas, Samaritanas e sobrinhos Demolays.
Após a Sessão, a Loja anfitriã serviu o tradicional ágape fraternal a todos os presentes.







O V.'.M.'. Mário Paiva entregando o Título ao Ser.'. Grão-Mestre Luiz Carlos


O Ven.'. de Honra Nilton Fagundes entregando o Título ao V.'.M.'. da Loja Parnamirim nº9 George Freitas


O Ir.'. Chanc.'. Edison Teixeira entregando o Título ao Ir.'. Ney Araújo


O 1º Vig.'. Sérgio Gley entregando o Título ao Ir.'. Rui Guerreiro


O M.'.CCer.'. Agenor Lucas entregando o Título ao Gr.'.Sec.'. de RRel.'.Int.'. Sinval Nunes


O Ir.'. Nil Marques entregando o Título ao Ir.'. Antônio Galdino