“Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos”.
Tiago, 1:25
O Maçom que está imbuído, que realmente comunga com os saberes maçônicos, antes de tudo compreende as obrigações que lhe são afetas e rende sincero culto à LEI DA LIBERDADE, ciente de que ele mesmo colherá nas leiras do mundo o que houver semeado.
Lembremos da aranha tecendo sua teia, ou do tecelão traçando os fios do tear, ou as mães fazendo a comida para a família, que nos ensinam a PACIÊNCIA, A TOLERÂNCIA dos afazeres necessários, bem como a DEDICAÇÃO na realização desta tarefa.
Sua culminância será a admiração e sensação do dever cumprido, e o coração alegre e feliz, por ter contribuído para que algo útil fosse criado e colocado à disposição dos outros.
Assim, nós também como MAÇONS, na caminhada da ESCADA DE JACÓ, uma caminhada mais simbólica e espiritual do que propriamente física. Devemos saber de que somente com DISCIPLINA, poderemos degrau a degrau assimilar e absorver todo o conhecimento que nos é passado e que nos cabe aprender.
A maçonaria é sábia em seus ensinamentos, mas o maçom precisa ser inteligente.
Sim, inteligente para saber interpretar todos os ensinamentos, para que na vida fora do TEMPLO exerça sua verdadeira função de CONSTRUTOR SOCIAL.
Tecer o saber maçônico, precisa mais do que nunca, ser compreendido, com saberes relevantes que possam ser utilizados no mundo profano, que já não é tão profano assim, mas algo que sirva para a realidade atual.
O que nós transmitimos em templo precisa se tornar realidade fora dele. São as VIRTUDES em ação.<
Há necessidade de inovarmos na forma de transmissão de nossos SABERES RELEVANTES.
Quem sabe com mais sessões fora dos templos, para uma ampliação do necessário debate e esclarecimento sobre os nossos temas? Quem sabe grupos de irmãos estudando certos temas, ou instruções e após apresentação para o quadro da loja? Devemos na Maçonaria seguir, os grupos de estudos, fora das universidades, tipo STUDIO CLIO, CLUBES DE CULTURA e CASA DO SABER, entre outros, onde interessados reunidos tratam de assuntos e temas que na formalidade institucional ficam sempre limitados. E assim, ampliam os conhecimentos.
Devemos cada vez mais, propiciar aos APRENDIZES e COMPANHEIROS e porque não aos MESTRES também, condições interpretativas e de compreensão destes saberes, para que possam em suas vidas utilizá-los, em vez de simplesmente sabermos e transmitirmos fatos e datas fechadas sem o devido alcance social e político deles.
O Interpretativo da REVOLUÇÃO FRANCESA, do ILUMINISMO e seus efeitos e não somente, sabermos que existiu em tal data, e quem foi às personagens, mas o que dali resultou e mudou a humanidade. Para isso, se faz necessário mais leitura e mais diálogo.
E se as sessões em loja fossem mais a campo, sem formalidades teríamos um grande avanço cultural. Aliás, no início era assim. Em tabernas.
Só nós MAÇONS empenhados, comprometidos e líderes poderemos realizar a transformação que se fazem necessários. Os frutos serão colhidos, talvez não de imediato ou em curto prazo, mas em médio e longo prazo. E aí teremos a SEMEADURA do nosso trabalho.
O aprendiz pronto, transformando-se em verdadeiro mestre.
Nossa esperança, é que assim todos atinjam o objetivo de tornarem-se CONSTRUTORES SOCIAIS. Com PACIÊNCIA, DEDICAÇÃO, COMPROMETIMENTO, ESTUDO e AÇÃO no compartilhar conhecimentos, possam irmanados INFORMAR, INSTRUIR e FORMAR, VERDADEIROS MAÇONS.
Demanda TEMPO, e tempo é o nosso maior valor na SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, em caminho para a SOCIEDADE ESPIRITUAL. Precisamos estar preparados para isso, bem como cada vez mais a RESPONSABILIDADE SOCIAL deverá estar presente em nossos atos sejam eles individuais ou corporativos. Precisamos então, dedicar tempo para a MAÇONARIA.
Não somos nós que pagamos captação?
Dar valor a ela, se faz necessário para ampliar nosso conhecimento.
Meus Gentis Irmãos;
Seremos contemplados com a transformação do outro, pelo compartilhar dos nossos conhecimentos, compartilhar da fraternidade, do compartilhar da ação maçônica e da ética social. Contemplado pelo APRENDIZ e COMPANHEIRO que cresceram e floresceram, e que também estão a SEMEAR o mundo com os propósitos maçônicos.
Assim, teceremos o saber maçônico, em prol da humanidade.
Façamos nossa parte de docente nesta caminhada, compartilhando conhecimento, ensinando como aprender a aprender, eliminando saberes ultrapassado, criando e inovando com aquilo que temos – e isso, meus irmãos de modo algum interfere nos aspectos litúrgicos e ritualísticos da ORDEM, mas complementa-os.
Assim, julgo eu, ampliando os horizontes e elevando a maçonaria a eles, poderemos com uma nova didática, com uma nova visão e atualização dos saberes, fazer o nosso TEAR MAÇÔNICO prosperar.
Com um estudo em loja melhor elaborado, com sintonia para o diálogo, e não para imposição e sem hierarquia autoritária, com interpretações corretas de LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, poderemos nós na MAÇONARIA ver frutificado o nosso trabalho de nos melhorarmos e melhorar os outros.
TECER O SABER MAÇÔNICO passa por mais ESTUDO, passa por dedicar mais TEMPO à ORDEM, passa por mais COMPARTILHAR de CONHECIMENTOS, passa por mais FRATERNIDADE e passa por mais EXEMPLO que devemos dar. Que é fazer o que falamos.
Tecer o saber maçônico é tarefa para líderes.
Vamos tecer os fios do conhecimento, dos valores, da ética, dedicando tempo, paciência, estudo e comprometimento com aquilo que juramos sem reserva mental. Faça parte dos grupos de estudos existentes na maçonaria, será possível ver algo mais – INOVE.
SEJA UM DELES, MEU IRMÃO. COMECE POR SUA LOJA.
Fraternalmente.
Pare de observar, comece a fazer.
É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER.
Enviado pelo Ir.’. Carlos Augusto G. Pereira da Silva – M.’.I.’.
Loja Obreiros de São João Nº 42 – Porto Alegre – RS
Loja Obreiros de São João Nº 42 – Porto Alegre – RS
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