quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O PODER DO VERBO


O Verbo é criador. O G.’.A.’.D.’.U.’. criou o universo e os seres vivos por meio da vibração. Por isso que se diz que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era o próprio Deus”
Se o Verbo é a origem, a consequência é a existência humana e sendo assim fica caracterizado que o verbo possui poder e reside em cada ser humano.
Deus, quando no processo de criação do universo, usou o poder do Verbo (vibração) para materializar a sua vontade. Dessa forma, os homens também podem usar o poder que emana do chakra da garganta (que é o chakra do poder e da manifestação), para contatar as esferas superiores.
O poder mágico do verbo ou palavra está presente principalmente naquilo que emitimos no dia a dia.
O poder da palavra falada é mágico, transformador e trasmutador de nossas vidas. Pelo fruto se reconhece a árvore. É pelo modo que se usa a palavra no dia a dia que se reconhece um maçom.
No antigo Egito, não se falava aleatoriamente sobre catástrofes e doenças. Especialmente em templos sagrados, que são verdadeiros geradores e canalizadores de energias poderosíssimas.
Para os Hierofantes Egípcios, falar não é somente pronunciar ideias. Verbalizar é irradiar toda a energia que temos potencializada em nosso interior. Por isso diziam que quando alguém verbaliza lembranças de desgraças, elas voltam poderosamente a quem as proferiu.
Isso ocorre por meio do verbo concentrado que mais cedo ou mais tarde gera reação (Lei da ação e reação) naquele que a direcionou.
No plano físico, sabemos que temos em nosso interior os mesmos elementos que existem na natureza (ar, fogo, água e terra). Quando pronunciamos uma palavra, uma frase, uma oração ou uma maldição, pelo principio da vibração fazemos vibrar primeiro em nosso interior um desses quatro elementos para em alguns milésimos de segundos após exteriorizar essa palavra.
O M.’.M.’. Jorge Adoum afirma em seu livro, Do Mestre Eleito dos 9 “O homem fala como age, age como pensa e pensa como sente”.
Portanto, tudo o que falamos tem em sua essência um pouco do poder de nossa mente e de nossas emoções.
Podemos afirmar que uma única palavra pode salvar um país, uma única palavra pode destruir uma nação.

Por isso o mestre BUDA sempre falava a seus seguidores cuidarem das palavras. Ele dizia; “É extremamente fácil dizer a coisa errada. E extremamente difícil concertar o que falou, não é mesmo?”
As quatro transgressões da boca:
  • A Mentira
  • A Duplicidade
  • As Palavras ásperas
  • As Palavras vãs
mentira é extremamente repreensível porque além de não condizer com os preceitos da Ordem é uma arma que contribui para a o fortalecimento da ilusão. Em que as pessoas que se prendem a mentiras ficam vivendo em um mundo fora do real um mundo de ilusões que não lhes deixa ver a verdadeira verdade.
O ensinamento iniciatico visa despertar a consciência e o aperfeiçoamento do iniciado por isso devemos repudiar a mentira.
duplicidade é dizer uma coisa a uma pessoa e outra a outra pessoa. Falar algo, pensar outra coisa totalmente diferente. Com a duplicidade enganamos e prejudicamos emocionalmente a outra pessoa e a nos mesmos. As energias negativas da adulação e do embuste geram deformações na moral de quem as profere. Quem sorri e elogia e pelas costas pensa e fala o contrário, incorre em um erro grave para própria consciência. Seja verdadeiro no falar, sem ser áspero.
As palavras ásperas não são somente palavras vulgares e de baixo calão, mas principalmente aquelas que magoam alguém. Se nos auto-observarmos, poderemos conter esses tipos de palavras que às vezes inconscientemente jogamos ao vento.
Um texto tântrico afirma:
As pessoas nascem com um machado dentro da boca e com ele se cortam a proferir palavras ásperas. O resultado desse comportamento volta-se contra elas e assim, lhes é impossível conhecer a felicidade.
As palavras vãs podem ser palavras verdadeiras proferidas no momento errado. Palavras verdadeiras que causam sofrimento a outrem. Palavras verdadeiras sem começo nem fim, palavras verdadeiras que são desorganizadas ou apresentadas de forma insensata.
Podemos estudar o verbo sob a visão social, psicológica, mágica, moral ou espiritual.
Quando usamos a régua durante as 24 horas do dia e temos controle sobre as palavras que saem de nossa boca, sabemos nos controlar verbalmente, conhecemos, direcionamos e aplicamos a energia da palavra e não somente seus fonemas, nos tornaremos pedras polidas prontas para erguermos templos a virtude e masmorras ao vício.
“Palavras bem ditas tornam-se benditas, e, mal ditas tornam-se malditas”!
 Ir.’. Rudi Petri Gautério de Antoni – A.’.M.’. • A.’.R.’.L.’.S.’. Guardiões do Templo Nº225 • Rito Schröder
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