Por V. Rajendran OSM, P.Dy.GM - Índia
Compilação: Virgílio Napoleão Sabino
A honra de receber a Maçonaria na Índia foi de Calcutá. Em 1730, oficiais da Companhia das Índias Orientais realizavam suas reuniões em Fort William, em Calcutá. O número atribuído àquela Loja foi o de nº 72. Subsequentemente as “mais importantes” foram as Lojas de Madras nºA). 222, fundada 1752; a de Bombaim nº 234, fundada em 1758 e a de Punjab nº 489, fundada em 1786.
Na medida em que numerosas Lojas haviam sido constituídas na Índia no Rito Moderno outras haviam entrado em auspícios do Rito Escocês Antigo e Aceito, muito naturalmente diferenças ritualísticas estabeleceram-se nas respectivas Lojas indianas.
Esta situação foi um tanto complicada pelo fato de que havia também na Índia diversas Lojas de origem irlandesa e escocesa. No entanto, foi na Índia, onde grupos “rivais” se uniram em harmonia muito antes da formação da Grande Loja Unida da Inglaterra.
Em 1785, a Loja Atholl em Madras aceitou os ditames da Grande Loja da Inglaterra quando então a Loja Atholl foi registrada por unanimidade sob o n º de 150. Madras tinha “roubado”, assim, uma marcha de mais de 27 anos da Grande Loja Unida da Inglaterra, que foi formada em 1813.
O primeiro indiano Maçom de que se tem notícia foi Omdat-ul-Omrah, o Nawab de Carnatic. O segundo indiano M. Mason foi Bandeh Ali Khan, iniciado na Loja Marine em Calcutá, em 1812. O primeiro indiano Hindu a se iniciado na Maçonaria foi o Irmão Ranganath Sastry na Loja Perfeita Unanimidade, nº 233 em Madras, em 1857.
Algumas províncias da Índia, onde havia forte segregação, tinham restrições quanto à Iniciação de Hindus na Maçonaria. 145 Lojas com um total de 7466 membros optaram por se tornar parte fundadora da Grande Loja da Índia em 1961.
Fonte: www.virgiliosabino.blogspot
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